Mais um pouco de bons votos para 2010 usando uma velha e profunda mensagem♥♥♥
Ano Novo, vida nova! Será?
Ano novo e surgem as velhas promessas: Vou emagrecer, vou viajar, vou isso, vou aquilo, se lembrarmos bem, foram essas as mesmas promessas que fizemos no ano que passou.
Por que nos é tão difícil evoluir?
Por que nos é tão difícil aprender a amar?
Só há uma resposta para isso tudo:Porque mentimos para nós mesmos.Sim, mentimos o tempo todo, o ano todo, durante muitas encarnações.
Se pudéssemos nós lembrar do que dissemos antes de reencarnarmos aqui, com certeza ficaríamos envergonhados de nós mesmos, pois com certeza, fizemos igualmente inúmeras promessas e cumprimos bem poucas, assim como nas inúmeras viradas de ano.
Dissemos que viveríamos em paz com aquela certa pessoa que numa outra encarnação, nos prejudicou, ou nós a ela. E, ao contrário do que prometemos, vivemos as rusgas com aquele que deveria ser, nosso ideal de paz.
Prometemos também amar ao próximo. Ah mas é tão difícil, Deus não ajuda, toda vez que quero ajudar alguém, chove! Também prometemos aquilo lembra? Não? Aquela promessinha que fizemos baixinho, dizendo que iríamos melhorar, que iríamos cultivar a paz, a caridade, o altruísmo, a benevolência, que seriamos puros e brandos de coração....
Pois é, não deu. Em alguma parte do caminho nós esquecemos essas promessas, do mesmo modo como esquecemos as mais simples, as mais fáceis, aquelas que nem sequer nos trazem algum benefício.
O Ano Novo muitas vezes significa uma nova oportunidade para repensarmos o que fizemos e o que deixamos de fazer. É como uma nova oportunidade de vida, como uma nova reencarnação, onde devemos progredir e onde muitas vezes, estacionamos.
Não vamos mais estacionar. Não vamos mais mentir para nós mesmos.Vamos lutar, vamos melhorar.
Não vamos mais fazer promessas, vamos ter atitudes: vamos ser Amor, vamos ser Perdão, vamos ser Caridade.
Vamos nesse ano, compreender o motivo de nossas vidas: não viemos para emagrecer, para sermos bonitos, elegantes, viemos para servir, para auxiliar, viemos para amar, nossa beleza será conseqüência de tudo que fizermos.
Encaremos esse novo ano, como uma nova reencarnação, onde lá atrás prometemos tanta coisa e bem pouco fizemos, então vamos fazer dessa vez. Aos poucos, mas sem estacionar.
Tiremos do fundo do coração, pois as promessas ficam guardadas lá, tudo o que desejamos para nós nessa nova vida e vamos a cada dia, a cada semana, a cada mês de 2006, sendo aquilo que gostaríamos de ser, para que quando se encerre nossa vida na Terra, tenhamos cumprido grande parte das promessas que fizemos, para aqui reencarnar.
Quero calma, quero poder pensar antes de falar,ouvir ao invés de discutir, amar ao invés de odiar.
Quero ser a paz, não a tormenta, quero ser a cura que o medo afugenta.
Quero ser o abrigo, o repouso, o ombro amigo Quero secar as lágrimas, não derrubá-las, quero ser a força que a pequenez, apara.
Quero ser alegria intempestiva, para que nem o pior mau humor, ao meu lado resista.
Quero ter amigos, quero ver seus risos, dividir com eles o que em mim há de bom, mesmo quando me sinta em desafinado tom.
Quero ter virtudes, que me façam viver cercada de pessoas, quero para mim, novas atitudes.
Mas, se de tudo isso, quase nada puder ter
Quero ter amigos para quem eu possa ler
Uma mensagem que seja de esperança
A mesma que agora, meu coração alcança.
Para que em minha vida, o amor consiga fazer enfim
A Suprema mudança.
Simone Nardi (02/01/2006 )
Aqui você vai encontrar assuntos diversos de acordo com o meu estado de espírito: alegre, triste eventualmente, muito raramente com raiva, porém geralmente com uma pitada de irreverência.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
2010 Dez
Acabei de receber esse email e não tem como não postá-lo aqui como os meus mais fervorosos votos de que pelo menos em algun desses itens cada um faça alguma coisa pelo futuro.
Muita paz em 2010
Segundo a ONU, a escassez de água já atinge 2 bilhões de pessoas.
Este número pode dobrar em 20 anos.
Faça a diferença no Ano Novo usando a água racionalmente, fechando a torneira enquanto escova os dentes e tomando banho em até 6 minutos.
Que em 2010 você consuma menos carne
O consumo de carne animal gera dematamento, desquilíbrio ambiental, poluição e desigualdade social.
É também um dos fatores responsáveis pelo aquecimento global.
Um Ano Novo melhor para todos pode começar na mesa de casa.
Que em 2010 você apague a luz.
Todo mundo deseja muita luz no Ano Novo.
Deseje você também para as gerações futuras, apagando as luzes que você não utiliza, abrindo as janelas, desligando o ar-condicionado e utilizando conscientimente o chuveiro e o ferro de passar.
Que em 2010 você deixe o carro em casa.
Ao deixar o carro em casa uma vez por semanavocê reduz consideravelmente os gases de efeito estufa na atmosfera,colaborando com o trânsito, se exercita e torna a cidade mais agradável.
Que no Ano Novo você vá para muitos lugares bacanas, a pé, de bicicleta, ônibus ou Metrô.
Que em 2010 você consuma orgânicos.
Alimentos orgânicos não possuem agrotóxicos e respeitam os ciclos das plantas, insetos e pássaros essenciais para manutenção de nossa vida.
Também são mais saborosos e saudáveis.
Que seu Ano Novo seja farto de escolhas conscientes e sustentáveis.
Que em 2010 você use menos papel.
Apesar de se precisar cada vez menos papel, a demanda por ele crece ano a ano, consumindo rapidamente as florestas e ecossistemas inteiros.
O reflorestamento faz pouco efeito, uma vez que ele não traz de volta espécies nativas, animais e insetos.
Use folhas usadas como rascunho e não imprima e-mails sem necessidade.
Ajude garantir um Ano Novo e um futuro mais verde para todos.
Que em 2010 você utilize menos sacolinhas plásticas.
As inocentes sacolinhas plásticas do supermercados geram resíduos que levam centenas de anos para se decompor na natureza, além de aumentar os custos dos produtos.
Nos oceano são confundidas por algas pela tartarugas e outros amimais, que as comem e morrem asfixiados.
Leve sua própria sacola quando for fazer compras, para que o Ano Novo e o Amanhã das gerações futuras seja mais próspero e menos poluído.
Que em 2010 você prospere de forma sutentável.
Melhor que desejar um própero Ano Novo, é desejar um Sustentável Ano Novo.
Que você consiga realizar seus sonhos, sem se esquecer do impacto que eles podem ter no meio ambiente e no futuro de nossos filhos.
Escolha com consciência os produtos que você compra.
Que em 2010 você seja volutário.
Tire aquele velho plano da gaveta e informe-se sobre instituições que precisam de voluntários.
Há milhares de pessoas por aí cujo o melhor presente de Ano Novo é um pouquinho da sua atenção e do seu carinho.
Que em 2010 você mude o mundo.
Pequenas ações individuais são a maior força transformadora que se conhece. Ter uma atitude consciente em relação aos nossos hábitos de consumo é a melhor (e talvez única) maneira de se mudar o mundo.
Economize água, luz, recicle seu lixo, faça a sua parte e ajude a construir um fututo para todos.
Que no Ano Novo você consiga transformar tudo o que está dentro e fora de você.
Um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo de 2010 !!!
Com mais qualidade de vida para todos !!!
Muita paz em 2010
Feliz Natal e um Próspero Ano Novo com escolhas conscientes e sustentáveis
Que em 2010 você encomomize água Segundo a ONU, a escassez de água já atinge 2 bilhões de pessoas.
Este número pode dobrar em 20 anos.
Faça a diferença no Ano Novo usando a água racionalmente, fechando a torneira enquanto escova os dentes e tomando banho em até 6 minutos.
Que em 2010 você consuma menos carne
O consumo de carne animal gera dematamento, desquilíbrio ambiental, poluição e desigualdade social.
É também um dos fatores responsáveis pelo aquecimento global.
Um Ano Novo melhor para todos pode começar na mesa de casa.
Que em 2010 você apague a luz.
Todo mundo deseja muita luz no Ano Novo.
Deseje você também para as gerações futuras, apagando as luzes que você não utiliza, abrindo as janelas, desligando o ar-condicionado e utilizando conscientimente o chuveiro e o ferro de passar.
Que em 2010 você deixe o carro em casa.
Ao deixar o carro em casa uma vez por semanavocê reduz consideravelmente os gases de efeito estufa na atmosfera,colaborando com o trânsito, se exercita e torna a cidade mais agradável.
Que no Ano Novo você vá para muitos lugares bacanas, a pé, de bicicleta, ônibus ou Metrô.
Que em 2010 você consuma orgânicos.
Alimentos orgânicos não possuem agrotóxicos e respeitam os ciclos das plantas, insetos e pássaros essenciais para manutenção de nossa vida.
Também são mais saborosos e saudáveis.
Que seu Ano Novo seja farto de escolhas conscientes e sustentáveis.
Que em 2010 você use menos papel.
Apesar de se precisar cada vez menos papel, a demanda por ele crece ano a ano, consumindo rapidamente as florestas e ecossistemas inteiros.
O reflorestamento faz pouco efeito, uma vez que ele não traz de volta espécies nativas, animais e insetos.
Use folhas usadas como rascunho e não imprima e-mails sem necessidade.
Ajude garantir um Ano Novo e um futuro mais verde para todos.
Que em 2010 você utilize menos sacolinhas plásticas.
As inocentes sacolinhas plásticas do supermercados geram resíduos que levam centenas de anos para se decompor na natureza, além de aumentar os custos dos produtos.
Nos oceano são confundidas por algas pela tartarugas e outros amimais, que as comem e morrem asfixiados.
Leve sua própria sacola quando for fazer compras, para que o Ano Novo e o Amanhã das gerações futuras seja mais próspero e menos poluído.
Que em 2010 você prospere de forma sutentável.
Melhor que desejar um própero Ano Novo, é desejar um Sustentável Ano Novo.
Que você consiga realizar seus sonhos, sem se esquecer do impacto que eles podem ter no meio ambiente e no futuro de nossos filhos.
Escolha com consciência os produtos que você compra.
Que em 2010 você seja volutário.
Tire aquele velho plano da gaveta e informe-se sobre instituições que precisam de voluntários.
Há milhares de pessoas por aí cujo o melhor presente de Ano Novo é um pouquinho da sua atenção e do seu carinho.
Que em 2010 você mude o mundo.
Pequenas ações individuais são a maior força transformadora que se conhece. Ter uma atitude consciente em relação aos nossos hábitos de consumo é a melhor (e talvez única) maneira de se mudar o mundo.
Economize água, luz, recicle seu lixo, faça a sua parte e ajude a construir um fututo para todos.
Que no Ano Novo você consiga transformar tudo o que está dentro e fora de você.
Um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo de 2010 !!!
Com mais qualidade de vida para todos !!!
Nada como um dia depois
Pronto, já reciclei meu lixo
e até
colori meu cérebro.
Estou em casa, no meu ninho, entre as coisas que conheço e que não me incomodam e principalmente não se incomodam com a minha presença.
Estou ótima e principalmente;
Estou em Paz
e até
colori meu cérebro.
Estou em casa, no meu ninho, entre as coisas que conheço e que não me incomodam e principalmente não se incomodam com a minha presença.
Estou ótima e principalmente;
Estou em Paz
Presente de Natal
Presente de Natal 2009
Tenho certeza que muitos amaram seu presentes de Natal, outros não muito, e com certeza alguns odiaram aquilo que lhe foi dado.
Estou falando de objetos, bujingangas, meias, cuecas, gravatas, blusinhas, perfumes, bijús, etc. Talvez até coisas maiores, também nem sempre tenha sido do gosto do presenteado, como joias, carros e carrões, iates e sei lá mais o quê se presenteia por ai, quando se tem muito dinheiro, mas o que eu gostaria de ganhar de presente de Natal neste momento, de verdade, era uma grande dose de disciplina na minha vida, um tanto de obstinação e muita, mas muita vontade de viver, uma vontade tão grande, mas tão grande, que me preencheria inteiramente, não sobrando lugar para nenhuma indecisão.
Esta semana tive alguns momentos de real prazer que duraram apenas algumas horas de muita paz interior, uma curta conversa com um amigo me dando algumas dicas de como me organizar para continuar a escrever, pintar, para fazer as coisas que eu gosto, mas não faço, me proporcionou sincera esperança e autoconfiança em mim mesma. Poucas horas depois todo o castelo de areia se desmoronou por conta de palavras diretas e indiretas, vindo de vários lados, conseguiram me desestruturar emocionalmente novamente, me levando a eterna questão da minha vida:
Todos dizem, e sempre me disseram o que quiseram para mim, mas quando coloco a minha opinião, (a mesma ou equivalente a que todos ja falaram) pareço que ofendo até a monarquia inglesa. E olha que ouço a vida toda coisas bem dolorosas, na cara dura. Já ouvi muitas vezes me dizerem, que "do Gilberto gostavam, de mim, só aturavam".
Como ele morreu, deduzo que apenas me aturam.
Ouço me dizerem que a minha voz e a minha conversa cansa e aborrece pois eu falo sem parar(?!). Ja ouvi que a minha alegria incomoda (?!) ja ouvi que não devo me apresentar em certos lares quando recebem visitas (!?)
E depois eu é que ofendo...
Gostaria de ganhar de Natal a capacidade de ficar sem voz, sempre que fosse dizer coisas que incomodem as pessoas, talvez assim com o tempo eu teria controle sobre isso, o de incomodar, ou ser demais...
O que fazer, me retirar do convívio das pessoas? Já vivo quase isolada...
Talvez me mudar para uma chácara, para diminuir e dificultar o convivio...
Escrevi tudo o que estou sentindo nesse momento aqui, porque sei que (quase) ninguém me lê...
Tenho certeza que muitos amaram seu presentes de Natal, outros não muito, e com certeza alguns odiaram aquilo que lhe foi dado.
Estou falando de objetos, bujingangas, meias, cuecas, gravatas, blusinhas, perfumes, bijús, etc. Talvez até coisas maiores, também nem sempre tenha sido do gosto do presenteado, como joias, carros e carrões, iates e sei lá mais o quê se presenteia por ai, quando se tem muito dinheiro, mas o que eu gostaria de ganhar de presente de Natal neste momento, de verdade, era uma grande dose de disciplina na minha vida, um tanto de obstinação e muita, mas muita vontade de viver, uma vontade tão grande, mas tão grande, que me preencheria inteiramente, não sobrando lugar para nenhuma indecisão.
Esta semana tive alguns momentos de real prazer que duraram apenas algumas horas de muita paz interior, uma curta conversa com um amigo me dando algumas dicas de como me organizar para continuar a escrever, pintar, para fazer as coisas que eu gosto, mas não faço, me proporcionou sincera esperança e autoconfiança em mim mesma. Poucas horas depois todo o castelo de areia se desmoronou por conta de palavras diretas e indiretas, vindo de vários lados, conseguiram me desestruturar emocionalmente novamente, me levando a eterna questão da minha vida:
Por que isso acontece? Pra que? De que adianta, se eu não consigo me modificar e vou sempre pelo mesmo caminho esfregando a cara nos espinheiros.
Me sinto estranha. muito estranha dentro de mim. Penso que sou uma pessoa como as outras, mas com o convívio, vejo que não; o tempo todo me avisam que sou grossa (contundente; agora é a palavra politicamente correta), que eu digo coisas que não devo, pois ofendo as pessoas, aí fico pasma, sem chão; "essa de que estão falando sou eu? Eu mesma?" Porque o sentimento que vai dentro de mim é puro, e sincero e em nenhum momento pretende causar algum constrangimento. Conscientemente jamais falaria algo, ou diria ou faria alguma coisa, para ofender ou magoar qualquer pessoa. Porque acontece isto comigo DESDE CRIANÇA como se eu fosse outra pessoa ???? Uma que pensa e outra que age. Todos dizem, e sempre me disseram o que quiseram para mim, mas quando coloco a minha opinião, (a mesma ou equivalente a que todos ja falaram) pareço que ofendo até a monarquia inglesa. E olha que ouço a vida toda coisas bem dolorosas, na cara dura. Já ouvi muitas vezes me dizerem, que "do Gilberto gostavam, de mim, só aturavam".
Como ele morreu, deduzo que apenas me aturam.
Ouço me dizerem que a minha voz e a minha conversa cansa e aborrece pois eu falo sem parar(?!). Ja ouvi que a minha alegria incomoda (?!) ja ouvi que não devo me apresentar em certos lares quando recebem visitas (!?)
E depois eu é que ofendo...
Gostaria de ganhar de Natal a capacidade de ficar sem voz, sempre que fosse dizer coisas que incomodem as pessoas, talvez assim com o tempo eu teria controle sobre isso, o de incomodar, ou ser demais...
O que fazer, me retirar do convívio das pessoas? Já vivo quase isolada...
Talvez me mudar para uma chácara, para diminuir e dificultar o convivio...
Escrevi tudo o que estou sentindo nesse momento aqui, porque sei que (quase) ninguém me lê...
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Sonho Realizado
Quem não quer esperar o Papai Noel em casa vai em busca dele e suas renas, como fizeram, o Conrado e a Ligia este ano.
Ai estão mais algumas imagens interessantes, as informações estão nos blogs deles.
http://www.duasmotos.com/
http://www.ligiafascioni.com.br/blog
Montanha de gelo
Glaciar
A muralha que cai pouco a pouco
Caminhando sobre as águas
com solado de grampos
para não escorregar
Unidos na racha
Hoje dia de Natal, começam a retornar sem passar por Buenos Aires.
Ai estão mais algumas imagens interessantes, as informações estão nos blogs deles.
http://www.duasmotos.com/
http://www.ligiafascioni.com.br/blog
Montanha de gelo
Glaciar
A muralha que cai pouco a pouco
Caminhando sobre as águas
com solado de grampos
para não escorregar
Unidos na racha
Hoje dia de Natal, começam a retornar sem passar por Buenos Aires.
sábado, 19 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Segura, coração de mãe
Eu sei... eu sei, mas não adianta dizer para uma mãe que eles estão fazendo uma ótima viajem e aproveitando muito, que aliais, eles merecem de verdade, pois viajam trabalhando o ano todo, e em média vinte horas por dia estão ligados totalmente ao trabalho e por ai vai...
Mas o meu coração de mãe não bate no mesmo compasso desde o dia 11 de dezembro, quando sairam de casa para mais esta aventura, e quanto mais vejo o trajeto...
Mas o meu coração de mãe não bate no mesmo compasso desde o dia 11 de dezembro, quando sairam de casa para mais esta aventura, e quanto mais vejo o trajeto...
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Meu netos Gatos
Otávio, olhos de sol
Horácio e Heitor
Positivo e Negativo
Haroldo, o senhor amarelo
Muitas pessoas elegem o cão como o melhor amigo. Mas posso garantir que bichanos fofos também o são. Tenho seis netos, Bruna, Laura, Gustavo, Pedro, Ana Flora e Ana Júlia. Todos lindos, amorosos e muitos fofos. Sou suspeita, pois como toda avó é mãe duas vezes, sou coruja duas vezes também. Adoro-os, mas o que me motivou a escrever minha história, foi o carinho que tenho por um gato (de verdade) que também considero meu neto; o Haroldo. Ele é um gato fofíssimo. É amarelo, peludo, de olhos cor de mel e muito dengoso. Mas para que Bruna, Laura e Pedro não fiquem enciumados, aviso que tenho outro “neto” bichinho, desta vez um cachorrinho muito faceiro chamado Gil de quem também gosto muito. Mas voltemos ao Haroldo, o gato amarelo; que atualmente deve estar com mais ou menos 8 anos de idade, companheiro e amigo da minha filha Lígia. Ele já é um mocinho e se comporta como tal. É fascinado por uns biscoitinhos para eliminar o tártaro dos dentes, que tem a capacidade de tirá-lo de onde estiver e vir correndo, só com o barulho da embalagem. Não gosta muito de visitas, principalmente as barulhentas o que o leva a se esconder e só sai do seu esconderijo, quando ouve a porta se fechar e ser trancada, garantindo o não retorno da visita. Como todo gato, o Haroldo tem hábitos noturnos, mas não abre mão de uma boa soneca ao sol no parapeito da varanda, e o seu esporte preferido é o futebol; solitário é verdade, mas a simples pelada noturna lhe mantém o elegante porte físico e a agilidade necessária à sua saúde. Mas tudo o que escrevi sobre o Haroldo, foi para contar duas atitudes dele, que nos dá a total dimensão de sua amizade sincera e incondicional. Logo que fiquei viúva, estava certo dia na casa de minha filha, sozinha, então me deitei atravessada ao pé da cama onde batia o sol da tarde, e ali fiquei pensando na vida, relembrando alguns momentos e de tristeza comecei a chorar. Mas qual não foi a minha surpresa, ao sentir a língua áspera, que delicadamente começou a lamber a minha mão com a delicadeza e leveza tão peculiar aos felinos. Naquela hora, compreendi que os gatos, mesmo parecendo distantes (para algumas pessoas), são muito bons amigos e companheiros; daqueles que também choram conosco. Comovi-me mais ainda, só que dessa vez de emoção ao ver que não estava só, que um amigo me oferecia o seu “ombro” para eu chorar. Não esqueço até hoje, o quão carinhoso foi o Haroldo naquele momento, “sentindo” a minha dor e dividindo-a com ele, aliviando o peso da minha tristeza. E o mais interessante é que ele, como todo gato, não é muito dado a essas demonstrações afetivas, só para alguns, porém sem excessos, que eles também não gostam. Daí porque muitos acham que o gato não gosta de ninguém.
Com minha filha, acontece o mesmo; ela trabalha muitas e cansativas horas no computador, e quando ele percebe que por distração, ela não parou para descansar um pouco, ele sobe na mesa e deita-se literalmente sobre o teclado, obrigando-a a parar, dar-lhe um colo e um afago, o que o faz ronronar com toda a alegria.
Ele é tão cheio de personalidade que nem mia, ele apenas olha o que não gosta, às vezes com desprezo, e sai de fininho com toda elegância.
É um “gentleman” esse Haroldo, também, miar para quê? Que coisa pequena!
xxxxxx xxxx
Escrevi esta historinha do Haroldo há um tempo atrás para enviar para uma revista de gatos, agora, à guisa ( "guisa" é bom, cheira a naftalina), de informação, o Haroldo já tem mais três irmãos/companheiros que se desdobram em ronrons e carinhos. É o Heitor, o Horácio e agora o Otávio, que todos já conhecem e acompanham a sua história pelo blog da Lígia*.
Todos eles são fofíssimos. *http://www.ligiafascioni.com.br
Este é o Derik o gatinho da casa Andréa ♥.
Também muito querido e muito amoroso,
mas é mais selvagem, mais livre, um belo caçador de passarinhos.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Eu só queria entender
Só me expliquem; O que leva uma pessoa a fazer uma coisa dessas em que pese trabalho, criatividade, paciência e espírito artístico... não consigo entender...para Quê?
Sem falar que são produtos comestíveis...
Sem falar que são produtos comestíveis...
Mais um feito da Bruna, minha neta.
Além de fazer quinze anos que ainda é um marco na vida de uma garota, ela ganhou dois prêmios na gincana de Matemática, um da equipe e outro individual, os dois de 1º lugar, agora se apresentou num espetáculo de dança que fez o maior sucesso. Ela dança desde os 5 anos.
É um orgulho apreciar nossos entes queridos empreenderem um belo caminho, no bem e na habilidade.
Parabéns Bruna, dá um orgulho danado, que me comove até as lágrimas, e me enche o peito de satisfação, ver todas essas coisas boas acontecerem contigo. Eu te amo muito.
É um orgulho apreciar nossos entes queridos empreenderem um belo caminho, no bem e na habilidade.
Parabéns Bruna, dá um orgulho danado, que me comove até as lágrimas, e me enche o peito de satisfação, ver todas essas coisas boas acontecerem contigo. Eu te amo muito.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Aos que estão
OBRIGADA PELO CARINHO DE UM ANO INTEIRO.
A TODOS
Aos que estão cercados por cinza de todos os lados.
Aos que estão rodeados de computadores, esverdeando dentro de escritórios.
Aos que estão parados, ladeados por carros num trânsito dos infernos.
Aos que estão encaixotados dentro de elevadores.
Aos que estão isolados por paredes, curando-se de gripe suína.
Aos que estão espremidos dentro de conduções.
Aos que estão cercados de carteiras, focados numa grande lousa.Aos que estão desaparecendo dentro de uma fina garoa.
Aos que estão sendo consumidos por sofás.
Aos que estão completamente cercados pela pressa.
Aos que estão totalmente possuídos por multiplicar dinheiro.
Aos que estão rodeados por santos e rezas.
Aos que estão absorvidos pelo desejo de vingança.
Aos que estão cercados por recenascidos berrando em suas pequenas camas de acrílico.
Aos que estão no meio de uma confusão que não lhes diz respeito.
Aos que estão cercados por comprimidos.
Aos que estão rodeados por assombros.
Aos que estão dominados pela fúria.
Aos que estão rodeados de enormes vitrais com um rodinho e sabão.
Aos que estão comprando a ideia de uma sociedade de consumo.
Aos que estão observando os fumantes consumindo suas ampolas fora de estabelecimentos.
Aos que estão tensos numa pequena sala que antecede a entrevista de emprego.
Aos que estão cercados de tristeza e de entes queridos num cemitério.
Aos que estão rodeados de madames mal-educadas numa lavanderia.
Aos que estão em seus casulos, protegidos por enormes grades e cercas elétricas.
Aos que estão com a cabeça em parafuso.
Aos que estão prestes a fazer um pedido de casamento.
Aos que estão rodeados por advogados numa audiência de separação.
Aos que estão cobertos por jornais, dormindo em bancos.
Aos que estão no centro de uma roda de contas a pagar.
Aos que estão tendo seus pulmões consumidos por gases de álcool e gasolina nos postos das esquinas.
Aos que estão desistindo do convívio humano e se cercando de animais de estimação.
Aos que vivem rodeados do prazer de dizer que estão faltando alguns documentos.
Aos que estão cobertos de medo e pânico.
Aos que estão querendo trocar de sexo.
Aos que estão tomados por tristes lembranças da infância.
Aos que estão sobrecarregados pelo esforço de puxar carroças pelas ruas.
Aos que estão rodeados de enormes labaredas, tentando contê-las com mangueiras.
Aos que estão cercados e sendo consumidos por um cotidiano tolo.
Aos que estão cercados de segredos.
Aos que estão cercados pelo sentimento de culpa.
Aos que estão no centro de uma importante questão.
Aos que estão cobertos de graxa embaixo dos eixos de veículos.
Aos que estão cercados de tapinhas nas costas.
Aos que estão acabrunhados porque levaram um pé na bunda.
Aos que estão acobertados por um disfarce.
Aos que estão cercados de teorias.
Aos que estão envoltos em mentiras.
Aos que estão cercados de bisturis, sendo abertos em mesas cirúrgicas.
Aos que estão atarefados com os afazeres domésticos.
Aos que estão cercados por gerúndios em telefones.
Aos que estão rodeados por máquinas barulhentas, perdendo a audição.
Aos que estão sedentos por sentir algo.
Aos que estão cercados por familiares, lutando contra um vício.
Aos que estão certos de não crer em nada.
Aos que estão construindo um corpo escultural e esquecendo da mente.
Aos que estão cheios de não me toques.
Aos que estão perdendo a razão.
Aos que estão cercados por um império, perdendo a noção de valores.
Aos que estão aqui somente para criticar.
Aos que estão consumidos pelo desejo de voar.
Aos que estão sucumbindo à corrupção.
Aos que estão sendo corroídos pela depressão.
A todos vocês e mais aos esquecidos.
A todos vocês, muita luz e cores no ANO NOVO.
(Adaptação da publicidade da Exposição de Matisse na Pinacoteca de SP, publicada na Folha de São Paulo, no dia 01/10/09)
Recebi de amigos por email e repasso a todos que me acompanham por aqui, desejando
Um Colorido e Feliz ano de 2010
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Natal, um tempo estranho
Natal para mim é um tempo estranho.
Ao mesmo tempo que faço planos e sinto alegria, costuro, bordo, pinto, faço coisas, tenho vontade de reunir a família, me passa uma tristeza e as luzes ficam foscas, opacas e por vezes até gostaria que não tivesse Natal, não como o comércio instiga a fazer. Me lembro que quando eu era criança eu não tinha brinquedos, alguns natais não ganhei nada mesmo e nem por isso me descabelava, saía brigando e gritando. Aceitava ora. Como ceia de Natal muitas fazíamos uma refeição (uma sopa, ou café com pão) e orávamos agradecendo a Deus e a Jesús as bençãos.
Fazer o quê? Meu pai, que faria cem anos em 31 de janeiro próximo, usava constantemente uma frase que define bem como era a nossa vida:
"Onde não há, nem o Rei pode tirar..."
Hoje a minha tristeza vem do comportamento das pessoas e principalmente dos mais pobres, pois são os que mais exigem.
É claro que TODOS deveríamos ter no mínimo o necessário, mas o que eu vejo são pobres agressivos, exigentes, sem humildade nenhuma, que quase nos agridem se lhe oferecemos um pedaço de panetone, eles querem o panetone inteiro e ainda assim, da marca e do sabor do seu gosto ( hoje panetone tem até sabores) ;
" Eles querem porque eles Têm direito". Hoje é só o que sabem dizer...
Eu gosto de fazer artesanato e na maioria das vezes presenteio meus netos com trabalhos criados e feitos por mim, imagine se eu vou oferecer a uma criança pobre uma boneca feita em casa? Ela quer a Barby que saiu este ano!!!
O que é ter direitos?
Ao mesmo tempo que faço planos e sinto alegria, costuro, bordo, pinto, faço coisas, tenho vontade de reunir a família, me passa uma tristeza e as luzes ficam foscas, opacas e por vezes até gostaria que não tivesse Natal, não como o comércio instiga a fazer. Me lembro que quando eu era criança eu não tinha brinquedos, alguns natais não ganhei nada mesmo e nem por isso me descabelava, saía brigando e gritando. Aceitava ora. Como ceia de Natal muitas fazíamos uma refeição (uma sopa, ou café com pão) e orávamos agradecendo a Deus e a Jesús as bençãos.
Fazer o quê? Meu pai, que faria cem anos em 31 de janeiro próximo, usava constantemente uma frase que define bem como era a nossa vida:
"Onde não há, nem o Rei pode tirar..."
Hoje a minha tristeza vem do comportamento das pessoas e principalmente dos mais pobres, pois são os que mais exigem.
É claro que TODOS deveríamos ter no mínimo o necessário, mas o que eu vejo são pobres agressivos, exigentes, sem humildade nenhuma, que quase nos agridem se lhe oferecemos um pedaço de panetone, eles querem o panetone inteiro e ainda assim, da marca e do sabor do seu gosto ( hoje panetone tem até sabores) ;
" Eles querem porque eles Têm direito". Hoje é só o que sabem dizer...
Eu gosto de fazer artesanato e na maioria das vezes presenteio meus netos com trabalhos criados e feitos por mim, imagine se eu vou oferecer a uma criança pobre uma boneca feita em casa? Ela quer a Barby que saiu este ano!!!
O que é ter direitos?
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
OTempo
Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Há tempo de adoecer, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Há tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Há tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;
Há tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de jogar fora;
Há tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Há tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Alegrias de Dezembro
Depois do almoço a Sonia me ligou para irmos fazer uma visita informal a uma amiga que mora num luxuoso condominio, onde aconteceria um bingo para arrecadar um dinheiro para os músicos, amigos da dona da casa.
Eu lhe respondi que antes iria ver à "formatura" da turminha do Jardim de Infancia, das minhas amadinhas, as duas netinhas pequeninas que iriam dançar, mas em seguida iriamos ao chá de bingo, confirmei para ela.
E fui à apresentação da Ana Julia que se negou terminantemente a dançar mesmo estando com um lindo lenço azul amarrado na linda cabeça loura Combinando com os lindos olhos também azuis. Ana Flora, por ser maior (4 anos), fez tudo direitinho me arrancando lágrimas de vó bobona, ao vê-la de óculos escuros dançando com a turminha dela, uma música do Michael jackson. Lindinhas!
Voltei para casa encontrar a Sonia que me aguardava para irmos ao tal bingo num condomínio de luxo, de cair o queixo. Chegando lá, em seguida começou o bingo. Correu a primeira rodada, eu ganhei um panetone de "luxo" com gostas de licor etc, correu a segunda rodada eu ganhei novamente mais um panetone de luxo, só que dessa vez era de outra marca também com pedigree, ai fui vaiada solenemente pelas delicadas senhoras da sociedade, não teve outro jeito; pegamos as bolsas e corremos para o carro antes que a mulherada nos desse uma surra...hahahah.
E o mais interessante é que eu não sou bingueira e nem "ganhadeira" de bingo, rifa e congêneres. Eu em?! Se soubesse tinha arriscado a loteria no sábado...
E o mais interessante é que eu não sou bingueira e nem "ganhadeira" de bingo, rifa e congêneres. Eu em?! Se soubesse tinha arriscado a loteria no sábado...
Ja dentro do carro fui informada pela Sônia que passaríamos na casa da Vanda, outra amiga cantora, para irmos juntas assistir um coral e orquestra, num evento musical, com músicas sacras e natalinas, numa Igreja Presbiteriana. Ou seja: só soube que iria já à caminho...
Foi tudo muito bom e divertido. Adorei. Se o meu ouvido não afinar agora, só na outra reencarnação.
Bem, hoje é domingo,dia 6/12/2009, quase meia noite, e eu estou ainda aqui escrevendo. Descobri também que tenho uma veia jornalística de bom calibre, pois aonde vou tenho assunto para contar aqui. O New York Times que me aguarde, hahahah.
Mas como ia dizendo, hoje o programa foi a confraternização de final de ano dos amigos da Sonia, muitos não puderam comparecer por conta de outros compromissos, mas 25 amigos e conhecidos, na maioria músicos e cantores de corais, ela conseguiu reunir na Osteria Italiana Salvatore; muito simpática que não posso deixar de destacar. É daqueles restaurantes alterativos, fora dos padrões convencionais, tão em moda por ai. Mas essa Osteria é tudo de bom. Talvez porque me lembre muito a minha casa, quando eu era casada (para quem não sabe, hoje sou viúva). Pois bem, o lugar é uma casa antiga (foi dos avós do dono, imigrantes italianos) fica de esquina, revestida de trepadeiras que entram por algumas aberturas da construção, onde além de um piano colocado num canto do salão tem também outros instrumentos musicais, além de "tudo o que ninguém queria" e levou para lá; moveis e objetos diversos de todo o gosto.Eu digo que ninguém queria, por que era o que acontecia lá em casa. O Gilberto, meu marido, gostava de coisas antigas e arrecadava tudo que encontrava, e as pessoas que iam lá admiravam a quantidade de quinquilharias e voltavam trazendo mais algumas para meu desespero. Até porque chega uma hora que nada combina com nada e não há lugar para tudo, então vão se amontoando. Por mais incrível que pareça, quando estou nessa Osteria, onde já fomos várias vezes, a Sonia, eu e outras que vão com a gente, eu me lembro da minha casa, daquele monte de coisas "cheias de histórias", tipo: quem deu, quando deu, era de quem etc, etc... e fico olhando e voltando ao passado, enquanto ouço cantarem e tocarem músicas Italianas e brasileiras das antigas.
Mas hoje estava muito bom também, mas levei um susto, um susto não; um "sustinho" ao perceber um certo frisson... É que o Enzo, nome artístico do Edison, o que canta ópera, numa certa hora avisou alto e com firmeza que iria cantar "A mulher que ficou na taça", com taça na mão e tudo, mas avisou com seriedade suficiente para estremecer por uns segundos a platéia, que se acompanhassem batendo palmas ele iria parar de cantar na hora!!!!! O que também, por alguns segundos, estremeceu o coração de umas senhoras perto de mim, mas estive sabendo que elas sempre se "pinicam" com ele, eu só imaginei o perigo de um "stress", mas elas nem deram bola e continuaram marcando o compasso com palmas animadas, é claro que ele desistiu de cantar, mas até foi bom porque em seguida três pessoas tocaram acordeon juntos, sendo que um deles, um senhor com 94 anos!!!!! Mais uma moça ao piano e um senhor com um instrumento de sopro (Sax ou trompete, sei lá)
todos tocaram juntos e foi muito bonito, acompanhados com cantores de várias vozes (cada um se apresenta assim para mim: eu sou soprano, eu sou contralto, eu sou tenorina) e eu ficou boiando na ignorância da minha mudez musical, mas tenho por eles todos profunda admiração e muito carinho.
Nesse interim trocamos presentinhos de amigo secreto, almoçamos e etc.
Lá pelas tantas entrou um homem forte moreno com uma sacola de mercado com alguma coisa dentro, apreciou por uns minutos a cantoria, eu achei até que era mais um conviado, mas não, ele "aconchegou-se" ao grupo cantor, e ali ficou discreto, então retirou o que trazia na sacola; era um enorme pandeiro decorado com duas ou três flores de pano penduradas e algumas fitas e ali ficou tocando até o fim. Quase perto de seis horas da tarde criamos coragem de vir embora, alegres e satisfeitos pela maravilhosa festa de confraternização organizada pela Sonia.
Valeu , minha amiga.
Valeu , minha amiga.
Essas "preciosidades" eram da minha casa. Apenas alguns exemplares para dar uma idéia. Onde estão as latas de cerveja era um armário de espingardas, COM espingardas....!
sábado, 5 de dezembro de 2009
Dividindo talentos com ATITUDE
Este é mais um livro que a Lígia,
minha primeira filha acaba de lançar.
Vou retransmitir do próprio Blog* dela, com as suas próprias palavras definindo o livro:Vou reproduzir aqui a primeira orelha, para vocês terem uma ideia do que se trata:
“Há tempos venho ministrando palestras para estudantes secundaristas e universitários sobre atitude profissional. A ideia não é dar lições de vida ou revelar grandes verdades; apenas compartilhar algumas coisas que aprendi a observar com mais atenção. Meu objetivo é enfatizar alguns pontos que só comecei a considerar muitos anos depois de já haver iniciado minha tividade profissional. Um tombo aqui, um escorregão acolá, e a gente vai crescendo e observando comportamentos, aprendendo a se posicionar melhor. Escrevi o livro que gostaria de ter lido logo que entrei na escola, ou pelo menos que alguém tivesse me dito algumas dessas coisas quando entrei na adolescência. Espero que faça alguma diferença na vida de quem vai lê-lo.“
*http://www.ligiafascioni.com.br
Tô não
Só um suto. Hoje não é dia de faxina, talvez do cérebro...
Eu só gostei da imagem....
Tá doigja mulér?
Tô não.....
hahahahah
É vero
Oba! 2ª sexta-feira do mês, é noite de cantoria na Casa D'Itália aqui em Campinas e a Sonia foi convidada para uma "cantoria" (ou Show de Talentos como está escrito no programa), por um dos cantores, o Enzo, amigo dela, que aprendeu a cantar ópera na Itália, é mole? E imagine!? Lá fui eu toda metida, acompanhando a Sonia e mais uma amiga dela; a Elza, assitir a cantoria. Foi bom, muito bom mesmo, de verdade, no final tinha até um "lanchinho" para os convidados e como não podia deixar de ter; pão, vinho e patezinho, além de minipãozinho de queijo quentinho, saído do forno. Imagine se italiano passa muito tempo sem comer e tomar vinho... Mas para não perder o costume e nem a minha "veia jornalística" de cobrir o evento seja lá o que aconteça, neste, pouca coisa inusitada eu vi digno de nota literalmente, mas fico ligadíssima em tudo, talvez pela minha pouca experiência em atividades sociais, pouco saía quando tinha marido, para não dizer que NUNCA saia; agora vivo na rua vendo tudo e de tudo, maravilhada; literalmente. Acho tudo muito bom e engraçado, tudo me diverte, algumas coisas me fazem rir, sorrir, e até segurar gargalhadas, pois afinal a Sonia não mereceria tal comportamento de minha parte. Afinal sou uma dama de sangue nobre, azul turqueza, é verdade mas é de raça...Aff.
Hoje foi assim: sem esquecer que estávamos num reduto italiano, todos falavam com sotaque, uns mais outros menos carregados, talvez alguns "pirateando" o sotaque, querendo se passar por descendente direto ou italiano de verdade, um imigrante. Eu mesma ali, não arriscaria nem um: "é vero?" Parole, parole, sapore de sale, caspite!... nem de brincadeira.
Como eu ia parlando... achei muito interessante que o Senhor que abriu o evento falou sobre o Pará. Isso mesmo o Estado do Pará, o nosso, do Brasil, um dos maiores e mais bonitos estados do norte do Brasil, que por sinal já visitei duas vezes e moraria lá com toda certeza, na boa.
Falou da sua geografia, um pouco da história, regiões e produção extrativista de latex, frutas tropicais regionais, entre outras curiosidades os 42 tipos de sorvete de frutas regionais, inclusive ele sabia a quantidade de Italianos do sul da Italia, que escolheram morar lá e de que cidades da Itália vieram (eu em?). Senti vergonha da minha ignorância brasileira. Uma lição, pois se em cada evento ou reunião de qualquer coisa, alguém falasse um pouco que fosse, de um lugar qualquer do Brasil, uma curiosidade, uma informação, como eles provavelmente falam em todos os eventos daquela Casa (um respeito por estarem em pais estrangeiro mantendo as suas (deles) tradições culturais, achei lindo isso). Logo em seguida começaram os cantores e pianistas.
Eu tenho acompanhado a Sonia em todo tipo de evento cultural e o que mais noto são pessoas de todas as classes sociais e raciais. Bacana isso. Sabem apreciar musica erudita também.
Mas do evento de hoje, vou contar umas "coisinhas para variar", primeiro que uma pessoa na nossa frente, pingou colírio no que estava sentado ao lado, talvez marido, em meio a uma apresentação seríssima de uma área de ópera.
Antes do começo da apresentação, eu estava sentada ao lado da amiga da Sonia, a Elza, e por um momento um senhor abaixou a cabeça para falar com um outro homem que estava ali sentado perto de nós. Eu comentei com ela: "porque conhecemos uma peruca masculina de longe, por mais bem feita que seja? (o que não era o caso, ele ainda cortou o cabelo de uma forma estranha sem costeleta nehuma, como indio e ainda usava um óculos de aro preto). Ela confirmou e ainda disse, "ele está de peruca sim", a Sonia achou que não, em seguida ele virou completamente de costas para nós e exibiu uma tonsura (rodinha no alto da cabeça, digna de um padre). Olhamos uma para outra e eu comentei: "eu continuo achando que é peruca mal colocada"... Final da história; Ele apesar de não muito velho é daqueles que deixa o cabelo crescer e leva tudo para "o outro lado" para cobrir a falta, só que a tonsura fica de fora e o corte sem costeleta nenhuma não facilitou em nada. enfim... falando com ele depois do evento, ele nos disse que era cabelereiro, imagino que o colega que corta o cabelo dele deve odiá-lo, tadinho...
Lá pelas tantas ele foi chamado a cantar e para surpresa minha, da Sonia e da Elza e provavelmente de muitos que estavam ali, ele cantou de autoria dele mesmo, nada menos que um forró. Isso mesmo: FORRÓ, entre uma área de ópera e outra música um pouco mais erudita, ouvimos um forró maneiro, só não foi pior porque ele não arrastou o pé para frente e para trás enquanto cantava com voz até bonita, mas perdeu a "medalha da noite" para um italiano autêntico, rechonchudo, que resolveu cantar com fones de ouvido e tudo, com certeza para não peder uma só nota do acompanhamento gravado, aff (?!) nada menos que....tantantantchannnnnn... Sandra Rosa Madalena!!! O que não seria nada demais, se não fosse a altíssima dificuldade em pronunciar certas palavras da letra, o que era naturalíssimo para um Italiano de Genova, com 20 anos de Brasil, conforme nos falou outro dia num restaurante. Ainda bem que não tentou imitar o Magal nos gestos, porque aí ia tudo em "putabestia" mesmo, é vero?
♫♪♫♪♪♪♫♫
"Mi digue, ó xénte, que é que tem uma a ver com outra? I óli, eu tentei, mar nuntendi..."
Antes do começo da apresentação, eu estava sentada ao lado da amiga da Sonia, a Elza, e por um momento um senhor abaixou a cabeça para falar com um outro homem que estava ali sentado perto de nós. Eu comentei com ela: "porque conhecemos uma peruca masculina de longe, por mais bem feita que seja? (o que não era o caso, ele ainda cortou o cabelo de uma forma estranha sem costeleta nehuma, como indio e ainda usava um óculos de aro preto). Ela confirmou e ainda disse, "ele está de peruca sim", a Sonia achou que não, em seguida ele virou completamente de costas para nós e exibiu uma tonsura (rodinha no alto da cabeça, digna de um padre). Olhamos uma para outra e eu comentei: "eu continuo achando que é peruca mal colocada"... Final da história; Ele apesar de não muito velho é daqueles que deixa o cabelo crescer e leva tudo para "o outro lado" para cobrir a falta, só que a tonsura fica de fora e o corte sem costeleta nenhuma não facilitou em nada. enfim... falando com ele depois do evento, ele nos disse que era cabelereiro, imagino que o colega que corta o cabelo dele deve odiá-lo, tadinho...
Lá pelas tantas ele foi chamado a cantar e para surpresa minha, da Sonia e da Elza e provavelmente de muitos que estavam ali, ele cantou de autoria dele mesmo, nada menos que um forró. Isso mesmo: FORRÓ, entre uma área de ópera e outra música um pouco mais erudita, ouvimos um forró maneiro, só não foi pior porque ele não arrastou o pé para frente e para trás enquanto cantava com voz até bonita, mas perdeu a "medalha da noite" para um italiano autêntico, rechonchudo, que resolveu cantar com fones de ouvido e tudo, com certeza para não peder uma só nota do acompanhamento gravado, aff (?!) nada menos que....tantantantchannnnnn... Sandra Rosa Madalena!!! O que não seria nada demais, se não fosse a altíssima dificuldade em pronunciar certas palavras da letra, o que era naturalíssimo para um Italiano de Genova, com 20 anos de Brasil, conforme nos falou outro dia num restaurante. Ainda bem que não tentou imitar o Magal nos gestos, porque aí ia tudo em "putabestia" mesmo, é vero?
♫♪♫♪♪♪♫♫
"Mi digue, ó xénte, que é que tem uma a ver com outra? I óli, eu tentei, mar nuntendi..."
Escrevi em duas cores em homenagem à Italia.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Crescei e multiplicai é a lei
Ultimamente tenho lido tanta coisa que não me diz nada na internet, que as vezes fico até sem vontade de abrir meus email's.
Mas hoje, uma amiga virtual, a Inês Bachiega, me mandou um "treinamento" para quem pretende ter filhos, quem não tem ainda e para relembrar os que ja passaram por isso.
Pois dei boas risadas me lembrando dos quatro grandes momentos que foram os nascimentos e apertos da jovem e inexpeirente mãe que eu fui. Tadinho dos meu filhos... Quanto sufoco.
Mas de tudo que eu li, um item vou reproduzir aqui embaixo, pois não vi em lugar algum tamanha fidelidade de exemplo.
Lendo o texto, eu me vi e até imaginei os jovens pais em atividade, na tarefa desesperadora de cuidar do seu rebento, e sinceramente????? Tenho pena. Por mais sagrado que seja o ato de ter filhos e de adorar os meus, mas criar aquelas coisinhas fofas, que começa desde que se transpõe a porta de casa, de volta da maternidade, completamente sozinhos e desamparados, pelo menos é a sensação (e é PARA SEMPRE), não é tão simples como pode parecer aos mais desavisados.
Começa que Deus, para que sigamos o mandamento "Crescei e multiplicai", nos provoca o tempo todo. Ja começa aquela sedução recíproca, o desejo desenfreado e muitas vezes incontrolável de fazer bebês. Depois que nascem, não conta o segredo de como se cria e educa um ser totalmente individual, único! Não manda junto um manual, uma bula e nem tem SAC para tirar dúvidas.
Os comerciantes (intuídos por Deus, é claro) para nos "ludibriar", confeccionam lindas e fofas roupinhas, aqueles mimos de sapatinhos, até tênis de marca, tem agora! Todos os apretrechos e trequinhos inúteis coloridos para encantar o nosso rosado e rechonchudinho bebê, Uma grande ajuda são as papinhas prontas, doces e salgadas, que quebram um galho e tanto, para resolver um problema a menos, ja que o tempo das mães é diferente e os dias têm menos de vinte e quatro horas, com certeza. Apetrechos moderníssimos se espalham ao redor do bebê, como por exemplo, os talheres diferenciados; alguns meio "moles" ou flexíveis, como queiram, para não machucar a boquinha de "goiaba sem sementes" do nosso "reizinho" ou da nossa "princesinha", são muito estranhos. Presenciei outro dia uma colherinha com um avião concorde azul ultramar no lugar do cabo, fiquei pensando se eu iria querer uma daquela se fosse um bebê?! Tenho minhas dúvidas, é assustador! Imagine um avião vindo na sua direção e ainda mais querendo entrar na sua boca?!! Ninaninanão! Por isso que o nenem não queria comer e a mãe não entendia...
E o "manual" de cabeceira então?! O grande livro ( é mesmo grande, mais de 1.500 pgs) do Dr. Delamare: "Meu bebê", que os jovens pais (cultos), vão folheando nervosamente, até para saber o que fazer quando o nenê "está com cheiro esquisito" , inquieto e choramingando...
Voltando ao email que recebi; recortei só a parte noturna do treinamento, pois achei engraçadíssimo.
- PASSANDO A NOITE COM O BEBÊ PARA ACALMÁ-LO OU FAZÊ-LO DORMIR:
Pegue um saco grande de arroz e passeie pela casa com ele no colo das 20 às 21 horas. Deite o saco de arroz. Às 22:00 pegue novamente o saco e passeie com o saco até às 02:00. Deite o saco e você. Levante às 02:15 e vá ver a Sessão Corujão porque não consegue mais pegar no sono. Deite às 03:00. Levante às 03:30, pegue o saco de arroz e passeie com ele até às 04:15.
Deitem-se os dois (cuidado para não usar o saco de travesseiro). Levante às 06:00 e comece tudo de novo. Não é permitido chorar.
Repita tudo o que você disser (frases ou palavras), pelo menos cinco vezes. Repita a palavra NÃO a cada 10 minutos, fazendo o gesto com o dedinho. Gaste uma pequena parcela do seu orçamento (90%) com leite em pó, fraldas, brinquedos, roupinhas. Passe semanas a fio sem transar, sem ir ao cinema, sem sair com os amigos...
Esqueceram de colocar que duas jovens mães quando se encontram sempre falam da consistência e da côr do cocô do bebê na maior felicidade, até enquanto almoçam....
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