Quem sou eu

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Campinas , São Paulo , Brazil
Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Natal, um tempo estranho

Natal para mim é um tempo estranho.
Ao mesmo tempo que faço planos e sinto alegria, costuro, bordo, pinto, faço coisas, tenho vontade de reunir a família, me passa uma tristeza e as luzes ficam foscas, opacas e por vezes até gostaria que não tivesse Natal, não como o comércio instiga a fazer. Me lembro que quando eu era criança eu não tinha brinquedos, alguns natais não ganhei nada mesmo e nem por isso me descabelava, saía brigando e gritando. Aceitava ora.  Como ceia de Natal muitas fazíamos uma refeição (uma sopa, ou café com pão) e orávamos agradecendo a Deus e a Jesús as bençãos. 
Fazer o quê? Meu pai, que faria cem anos em 31 de janeiro próximo, usava constantemente uma frase que define bem como era a nossa vida:

"Onde não há, nem o Rei pode tirar..."
Hoje a minha tristeza vem do comportamento das pessoas e principalmente dos mais pobres, pois são os que mais exigem.
É claro que TODOS deveríamos ter no mínimo o necessário, mas o que eu vejo são pobres agressivos, exigentes, sem humildade nenhuma, que quase nos agridem se lhe oferecemos um pedaço de panetone, eles querem o panetone inteiro e ainda assim, da marca e do sabor do seu gosto ( hoje panetone tem até sabores) ;
" Eles querem porque eles Têm direito". Hoje é só o que sabem dizer...
Eu gosto de fazer artesanato e na maioria das vezes presenteio meus netos com trabalhos criados e feitos por mim, imagine se eu vou oferecer a uma criança pobre uma boneca feita em casa? Ela quer a Barby que saiu este ano!!!


O que é ter direitos?

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