Conversando com Ele
Abençoai todos nós teus filhos, que ainda não Te compreendemos, mesmo quando enviaste Teu filho Amado para isso.
Como espíritos infantis que somos, pedimos, queremos, e às vezes temos a petulância de exigir aquilo que nem sabemos se é bom para nós. Temos até a ingenuidade de querer barganhar Contigo. Perdoa-nos Senhor.
Perdoe-nos se ainda não conseguimos Perdoar nosso irmão como ainda só Tu e Teu Filho o fazem, apesar de Teu Filho ter nos ter ensinado há mais de dois mil anos que isso era imprescindível para a nossa evolução.
Acenda uma luz no nosso caminho trevoso e áspero que sangram nossos pés descalços dos sentimentos puros e destituídos de misericórdia.
Abre nossos olhos para ver de verdade nosso irmão desvalido e nos incuta ânimo de fazer alguma coisa para mudar.
Abra nossas mãos para alimentar o faminto e nos ensine a curar a dor alheia além de estendê-las para um afago.
Feche nossa boca à maledicência e ao escárnio. Lembre-nos mais uma vez e tantas quantas forem necessário que se julgarmos seremos assim julgados.
Tolha nosso pensamento na hora de apontar nosso dedo sujo para aquele que caiu na própria rede da ignorância. Lembre-nos sempre de que só tem o direito de atirar pedras aquele que nunca pecou.
Abra nossos olhos mais uma vez para valorizar o que de verdade deve ser valorizado e nos lembre sempre que tudo que a terra oferece deve ser parcimoniosamente usado e utilizado, e saber que quando nos anestesiamos na superficialidade nos enredamos cada vez mais e vamos ficando pesados e se quisermos nos elevar teremos que jogar fora a bagagem inútil e nesta bagagem estão inclusas todas as palavras que proferimos à outrem e nossos pensamentos de toda ordem.
Acorde-nos Pai para levar as Tuas Leis mais a sério, procurarmos o sentido da vida e começar a mudar o que está ao nosso redor e deve ser mudado.
Mantenha por favor, dentro da nossa mente a lembrança constante de que colheremos sempre o que plantarmos e nisso estão inclusos palavras, atos e pensamentos.
Mas o que me chama mais a atenção Senhor é que a nossa individualidade está por demais exacerbada e sem domínio, onde cada um vive para si e alguns poucos também só para os seus e os Teus seguidores verdadeiros se perdem no anonimato fazendo parecer que são poucos.
Como poderemos voltar a nos unir como Tuas criaturas Filhos de Um só Pai? Nós que vivemos numa casa azul neste Universo que é o Teu jardim, sob os cuidados de Teu Filho e Teus Anjos porque ainda não conseguimos nos unir para juntos nos ajudarmos e também cuidar do Teu jardim?
Quando chegará esse dia Senhor?
Belíssima mensagem, Clotilde. Assim seja!
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