Quem sou eu

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Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Cof, Cof, Cof...

                                                          Cof, Cof, Cof
Estou com uma tosse infernal, a tal ponto que meus poucos neurônios estão sem oxigênio.
É final de semana e eu quero escrever algo para postar no blog mas a coisa está feia, está difícil. Entre uma crise de asfixia e apoplexia me vem de vez em quando um laivo de luz que faz iluminar o lado escuro do meu cérebro e eu penso que dali sairá uma ideia genial para escrever, mas assim como a tosse que parece que vai abrir meu peito em dois e de dentro não sai nada, vem só um arremedo de tosse asfixiada, o rosto arde todo como se mil espinhos penetrasse nele e dai a ideia se apaga como um fosforo aceso ao vento (humm). Frustração total. :(

Dai reviro os olhos lacrimejantes e alguns escritos anotados, e de repente não mais que de repente, entre uma tossida e outra, entre lágrimas falsas de tanto apertar os olhos para tossir, vejo uma mensagem, leio um pequeno texto muito romântico e uma frase genial aflora na minha mente cansada:
“Vamos correr em busca de bons momentos porque o conjunto deles se chama Felicidade”.

Achei um boa frase para quem nasceu de um parto dolorido, entre alguns cofcofes e a angustia de querer tossir e não poder. De querer se expressar de alguma forma e não conseguir.
Pois é, foi o que deu até agora. Neste momento parei um pouco para arrumar o fígado entre as costelas e recolocar as amigdalas no lugar enquanto lágrimas espalhavam seu sabor salgado pelo rosto enquanto meu pescoço parece se comportar como o de um perú em véspera de Natal, rouco e roxo de tanto gritar.
Não há nada mais deselegante do que alguém tossindo enlouquecidamente. Der repente perde-se o total controle do corpo e ele se comporta como bem entende e a gente exausta pensa;
“tô nem ai, eu só quero que esta coisa grudenta de dentro do meu mediastino suba pela traqueia e se apresente à boca em vez de ficar grudado como uma ostra na pedra. Assim eu cuspo prosaicamente e vou dormir descansada (ai que nojo!).”
Aff ou melhor: Cof...

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