E chegou mais um Natal.
Jesús faz exatamente 2010 anos!!!!!
Quem diria, está e continuará mais vivo do que nunca.
Pois é, Natal também não é a "minha praia". Aprecio os enfeites ou melhor, apreciava, hoje parecem tão fora do contexto, tão longe da realidade, pelo menos da minha... sei lá...
Olho e vejo lojas e lojas amontoadas de inutilidades, a espera de serem compradas por pessoas, quase por obrigação,
afinal É NATAL!!!!!
Tempo de comprar, e comprar qualquer coisa para si e para os outros, mesmo que em alguns casos, nem os admiremos tanto assim para ofertar-lhes qualquer coisa, mas com certeza temos o dever de oferecer um "mimo" qualquer, mesmo que seja a última coisa que a criatura pense em ganhar do amigo "secretíssimo", ou de alguém que vai compartilhar conosco aquela ceia natalina onde faremos parte como anfitriões ou convidados e comeremos comidas pesadas e nem tão saborosas assim. Tanto é que nos próximos doze meses não a colocaremos mais em nosso prato.
Odeio a famosa invenção intitulada "amigo secreto". Que coisa mais sem noção! Perdeu toda a característica do sentido natalino que é oferecer algo de mais precioso aquela pessoa que nos é muito querida, e principalmente ter ciência de que o valor monetário seja a última coisa a ter importância.
Perdeu o principal, que é a naturalidade, o carinho, o mimo, e se tornou uma pesada e desconfortável obrigação em muitas ocasiões e circunstâncias, sem falar que para evitar trocas e ainda possíveis e prováveis aborrecimentos, o presente é previamente escolhido e anunciado à viva voz; e ai se não for ganho o pretendido presente, é cara feia na certa, e excomungação pro ano inteiro que ainda começará.
A última criatura a ser lembrada nesse dia é o grande aniversariante, sequer alguém se dá ao trabalho de comentar como aconteceu o nascimento de Jesus, pelo menos para as criancinhas menores para não confundirem o "Papai do céu" com papai Noel.
Já dizia antigamente um pastor na televisão após uma breve oração às seis da tarde todos os dias ;
"o Brasil precisa orar".
E sempre concordei com ele. As pessoas cada vez mais vivem para si, olhando o próprio umbigo dentro de um círculo de giz.
E hoje em dia é o que penso e faço. Oro pelas pessoas e pela paz entre todos.
Oro por um tempo melhor e mais solidário, por um tempo de paz e menos egoísmo, onde possamos todos festejar a vinda de Jesus para nos ensinar o amor, sem este monte de comida e bebida, onde tenhamos um dia comum, sem presentes bobos e sem sentido, que não dizem nada a ninguém, nem a quem dá e nem a quem recebe, comendo uma saladinha leve acompanhada talvez de uma posta de peixe frito bem sequinha, tomando uma limonada fresca, com limão colhido até no quintal, mas com os corações transbordando de amor repleto de felicidade.
Muita paz para todos
