domingo, 31 de janeiro de 2010

Campinas

Esta foto é da Estação Ferroviária de Campinas , um dos portais de entrada e saída da cidade, e foi por ele que pela primeira vez desembarquei na cidade interiorana de São Paulo.
Já se passaram muitos anos desde essa primeira vez ainda em lua de mel em janeiro de 1966, depois disso já fui e voltei para ela umas três vezes, e agora começo a fazer as malas para uma nova mudança. Vou sair dela novamente. Ainda não sei para onde, mas sei que vou para algum lugar e isso me causa prazer, uma mistura de sentimentos, como curiosidade e uma certa impaciencia, a de recomeçar em novo cenário, entre outras gentes, provavelmene de hábitos e costumes diferentes. Eu tenho um lado cigano muito forte, gosto de mudar. Mas por já contabilizar muitos anos de  Campinas vou guardá-la para sempre no meu coração e há um tempo atrás por conta de um concurso pelo aniversário da cidade, escrevi este texto que segue abaixo e que no momento cabe muito bem, eu acho. É a história da minha primeira mudança para esta cidade.

Campinas, meu amor...


Saímos de São Paulo, logo que o caminhão de mudanças fechou as portas e se dirigiu para Campinas. Nosso vizinho, taxista, nos levou até a rodoviária para embarcarmos. O cálculo é que chegaríamos juntos. Eu, meus filhos e o caminhão da mudança. O que não aconteceu. O caminhão chegou no final da tarde enquanto eu com as duas meninas e o menino de colo chegamos 3 horas depois ou um pouco mais.
Desci do ônibus cometa, o “cometão”, por volta do meio dia e meia, há quase quarenta anos, mais precisamente em abril de 1971, vinda de São Paulo, para morar nessa cidade que aprendi a amar logo à primeira vista.
A “rodoviária”, era uma parada diante do jardim do Fórum, à direita, no final da Avenida Dr. Campos Sales. Quase no Largo do Rosário. Eu levava pela mão duas meninas de três e quatro anos, um bebê de colo de meses, meus filhos, e uma bolsa enorme. Uma das meninas carregava apertado contra o peito (!?), um bolo de fubá num prato de louça branca, que uma vizinha Portuguesa, gentilíssima e muito carinhosa, nos presenteou ao embarcarmos, para eu oferecer às crianças quando chegássemos na nova casa.
Parada na calçada, sem saber para que lado ir, e ao ver que meu marido não estava lá nos esperando na “rodoviária”, pois estava no trabalho e não conseguira sair para nos buscar, optei por atravessar aquela movimentada rua, sem ninguém para ajudar, com as minhas crianças e os nossos pertences até o ponto de táxi, que ficava do outro lado, sem a ajuda de ninguém, nem do taxista que me assistia impassível acomodar as crianças a bagagem e a mim própria dentro do veículo dele. Ali ja aprendi que viver aqui era cada um por si. Mas tudo bem.
Acomodados todos, nos dirigimos ao endereço que meu marido havia deixado comigo, da casa onde íamos morar por uns quatro anos mais ou menos,  e naquele mesmo bairro quase vinte anos...
Ali, naquela casa, naquele bairro, conheci pessoas maravilhosas, amigos sinceros e prestativos, que me recordo com carinho e saudade. Alguns já estão com “papai do céu, no andar de cima".
Entreguei ao motorista do táxi, o endereço escrito no papel e seguimos então em direção ao Viaduto Miguel Vicente Cúri, para um bairro relativamente novo, o Campos Elíseos, onde me deslumbrei com o “túnel” de Flamboyant’s que coloriam todas as ruas naquela primavera de 1971. Sim porque cedo descobri que em Campinas a primevera é o ano todo. Está sempre florindo algum tipo de árvore.  Me lembro que fiquei comovida até as lágrimas, por ver que iríamos morar num “paraíso” de flores, onde meus filhos cresceriam sem precisar olhar pelas janelas e ver paredões enormes e intermináveis ruas movimentadíssimas, num vai e vem frenético as vinte e quatro horas do dia, que poderiam ver ao vivo e a cores, o por do sol em seus incontáveis tons de vermelho. Onde poderiam admirar uma revoada de pássaros à tarde, num barulho infernal avisando que o dia estava se acabando, para dar lugar as belas e estreladas noites mornas; sem contar que da casa que alugamos, dava para ver uns trens, que mais pareciam de brinquedo, indo e vindo, lá no alto de um morrinho. Nos primeiros dias, sentávamos todos nos degraus da frente, para observar o trem passar nos fins de tarde, com seus vagões de carga e alguns poucos de passageiros. Inesquecíveis momentos aqueles...
Levei meus filhos a passear de trem muitas vezes até São Paulo e voltávamos no mesmo dia, pelo prazer da novidade.
Também íamos ao Bosque com freqüência, onde sempre examinávamos logo à entrada no lado direito, uma árvore de raízes gigantes ao lado de Bambús também gigantes, (“varas de pescar lambarí”, brincavam as crianças) pássaros de todas as cores e tamanhos, araras barulhentas, macaquinhos soltos, bicho preguiça e tantos outros faziam a festa da criançada. Visitávamos o Museu de história Natural, onde eles gostavam de “ver de perto” o lobo Guará, o Museu do índio, a casa de caboclo, e assim percorríamos o itinerário das jaulas e viveiros de pássaros, além de observarmos alguns outros animais selvagens em tanques e cercados de segurança.
As vezes dava tempo de irem também ao teatro infantil lá mesmo, dentro do Bosque, e para completar, antes de voltarmos para a casa, dávamos uma volta de trenzinho tomando sorvete ou comendo algodão doce.
Num outro dia, escolhíamos o Parque Taquaral. Lá também apreciávamos aves e passeávamos de bonde, um sobrevivente dos tempos antigos que servia a cidade e “navegávamos” de pedalinho, enquanto apreciávamos os marrecos e algumas capivaras.
Certo dia, li no jornal que no jardim que ficava em baixo do Viaduto Miguel Vicente Cúri, tinha um relógio de sol. Resolvi de imediato mostrar aos meu filhos o que era um relógio de sol. Entre patos e gansos que nadavam placidamente ali perto, no pequeno lago, ensinei meus filhos, como se calculava as horas num relógio de sol. Entre as curvas daquele viaduto, havia um lindo e singelo, jardim florido.
Também fomos algumas vezes até o alto da avenida Andrade Neves para subir no Castelo e entre outras coisas observarmos um marco onde passa a linha imaginária ( um paralelo?) que atravessa a cidade que está lá em cima da torre, com todos os graus e latitudes.
Fazíamos turismo dentro da cidade. Sempre tinha algo que ver e apreciar.
Lindos dias aqueles...
Naquela casa tive mais um filho. Aos vinte e sete anos tive meu quarto filho na Casa de Saúde Campinas, ali bem no centrão da cidade.
Logo em seguida comprei uma casa no mesmo bairro, e moramos lá por quase vinte anos.
Na adolescência deles, minha casa naqueles tempos, vivia sempre cheia de amigos dos filhos, e do meu marido. Casa de mecânicos, sempre tinha alguém arrumando alguma coisa na garagem, no quintal, instalando ou exibindo o som, comendo, tomando café na minha cozinha, o que também sempre foi normal na minha casa, a liberdade de ir e vir da minha família e seus amigos.
Foram muito bons aqueles tempos. Graças a Deus, amigos e bons vizinhos nunca faltaram.
Os filhos cresceram, estudaram no Sesi das Amoreiras, As filhas fizeram faculdade, uma na Puc de Campinas, outra fora da Cidade.Todos os filhos cresceram, se tornaram independentes, e eu voltei em 1993 com meu marido para Florianópolis - SC, minha terra. Moramos quase 11 anos numa praia maravilhosa (Ingleses), naquela ilha paradisíaca até quando fiquei viúva há 6 anos atrás, infelizmente.
Foi então que optei por voltar a morar em Campinas, lugar de tantas e boas lembranças. Escolhi morar nesta cidade, que sempre me acolheu de braços abertos. Tenho dois filhos e uma filha morando aqui, que me deram netos Campineiros, e assim resolvi voltar.
Me sinto muito bem, e em “casa”, aqui em Campinas. Reencontrei amigos daquela época, e já fiz alguns novos.
Campinas é uma cidade que tem a capacidade de receber pessoas de todos os lugares do país e do mundo de braços abertos como o colo de uma grande e doce mãe. Ainda guarda alguma coisa de interior, com casas com quintal, juventude em bando como gaivotas barulhentas, ainda com opções de trabalho. Roda de amigos em churrasco e cerveja, nos finais de semana e nos barzinhos da moda. Bem normal, como toda cidade deve ser.
Mas o que me comove por demais em Campinas, são as árvores floridas; Seus Ipês, rosa, roxo e amarelos, os Flamboyant´s e Primaveras de várias cores que se derramam em verdadeiros tapetes para você passar...






sábado, 30 de janeiro de 2010

Avatar

Gente, ontem fui assistir o filme Avatar em 3D.



Achei sensacional. Imagino que exista sim, planetas onde os sentimentos positivos e bons se sobressaiam a maldade que está a nossa volta e que ja estamos habituados e nem percebemos mais, e é uma grande esperança saber que poderemos um dia viver o amor sublime e sublimado.
O contraste entre os sentimentos puros e grosseiros, ali no filme, fica muito claro.
As imagens dos animais ainda selvagens, se mistura com a selvageria do homem e suas máquinas mortíferas, mas ainda o animal quando SENTE o real sentimento, ele se retrai e muda de comportamento hostil para um relacionamento de parceria.


É claro que não vou contar o filme, mas chamo a atenção para os espíritas, para observarem o mecanismo da vida e da morte, do espirito e corpo material, para o desdobramento da matéria etc.
Vale a pena ver sim, e talvez mais de uma vez para captar mais detalhes importantes para estudar. A evolução, os elementais, o princípio da vida ou centelha divina....ah... tem muita coisa a ser observada. Recomendo.

Só como curiosidade; Tem um animal que parece um rinoceronte com cabeça de tubarão martelo, achei muito engraçado a criação da figura. Parece aquelas brincadeiras da minha infância, de figuras de animais cortadas em partes em que misturamos as partes para ver o bicho que dá.




sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Chuva

Ando aqui pensando....
(olha o perigo);
Até há poucos dias atrás
 só se falava que ia faltar água no planeta,
então pergunto para as minhas havaianas:
de onde vem tanta água,
leia-se chuva, e para onde vai?

Ja estou criando limo....hahahah

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Deitado sobre o conhecimento

Gostei da imagem, só isso....


Amor, um texto de Arthur da Távola




Acabei de ler este texto de Arthur da Távola e resolvi postá-lo aqui, pois diz tudo do que ando pensando e trabalhando com a minha consciência, meu espírito e minha pessoa.
Ou seja; Comigo mesmo.

Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive, ou não.

Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.
Obrigado, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor.

O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...


E não é?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Descoberta dos hieroglifos


Pedra da Roseta



A Pedra da Roseta é uma pedra de granito negro com escritos em três línguas diferentes que foi encontrada em 1799, por um oficial francês Bouchard Boussard das tropas de Napoleão, quando acessoravam uma equipe de engenheiros em Roseta.


Roseta é uma cidade da província de Al-Buhaira, no Egito e foi fundada no ano de 800. Acredita-se por um califa abássida, o califa das Mil e Uma Noites.
Os escritos da Pedra da Roseta apresentam-se nas línguas egípicio demótico, grego e hieróglifos egípicios.
O francês Jean François Champollion, que era um poliglota portanto falava várias línguas, incluindo o grego e o copta, estudou os escritos da Pedra da Roseta de 1822 a 1824, e Thomas Young médico físico, também as estudou em 1823. Encontraram assim a chave para a decifração dos escritos, principalmente por causa da língua grega.
Jean François Champollion é considerado o pai da Egiptologia.

A Pedra da Roseta atualmente encontra-se no Museu Britânico de Londres.
Fontes da pesquisa:
Wikipédia; Enciclopédia Britânica.



Depois dessas descobertas muita coisa coisa consegue ser decifrada em muito textos, mas os sentimentos da época são impossíveis de serem decifrados, pois envolveram pessoas que desconhecemos até hoje. Fica sempre faltando uma  parte indecifrável (por enquanto).

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ainda não


Há coisas que parecem
que já foram reciclados
e não foram.

Odeio DIA DAS MÃES



Quando eu era criança (século passado), sempre que minha mãe precisava me corrigir usava de um artifício ameaçador: "vou te colocar num colégio interno, de freiras, onde não podes sair e ninguém pode ir te visitar, só de vez em quando". Sinceramente eu não sabia de verdade o que aquilo significava, mas devia ser o pior dos castigos; o isolamento total e o afastamento da família. E lá no sul era (ou ainda é), costume mandar os filhos para os conventos, assim estudariam e se formariam padres e freiras, o que era até um orgulho para a família, mas eu era espírita então o meu caso(castigo) devia ser outro.

Esta frase me acompanhou por anos. Era "normal" para ela dizer isso para eu atendê-la, obedecê-la. Era quase um código entre mãe e filha, tipo: cheguei no limite; ou vai ou racha, ou dá ou desce, ou me obedece ou vai de castigo. Mas quando me tornei adolescente vi que apenas era uma forma de me corrigir, não uma ameaça verdadeira. E com isso na minha ignorância em criar filhos que não trazem bula ou caderninho de modo de usar, fui passando o que eu sabia e imagino que é o que fizeram ou fazem todas, ou a maioria das mães, só que percebo agora (muito tarde) que para cada geração uma educação, sem falar no respeito às personalidades de cada um.
Aprendi tardiamente que o argumento que usei para controlar cada um, que era "tirar" o que gostava, para uns a TV, para outros ir a algum lugar, sei lá já nem me lembro de todos os argumentos "ameaçadores". Agora percebo que ficou marcado a fogo no coração de um, aquilo que para outros não teve uma importância e nem se lembram, ou assim como eu, que apenas me dei conta quando cresci, que aquilo era uma forma de correção e não uma intenção de verdade.
E quando a lembrança volta e o argumento é colocado fica difícil você justificar, explicando o porque de uma atitude que tive que tomar numa ocasião, para o filho que cresceu, se tornou adulto e guardou essa atitude com mágoa. Não perdeu nada da vida, apenas adiou por seis meses o sonho, mas lembra como se eu lhe tivesse tirado a oportunidade uma vida inteira e ainda me cobra. Sem dizer que durante os seis meses "seqüestrados" não foram perdidos, foram acrescidos de outras especializações pagas num bom colégio. Mas tudo bem, ao longo da vida vamos vendo que mães usam das armas que tem para conduzir os filhos pela vida. "As ameaças" tinham seus porquês para aquele momento.


Por essas e outras é que detesto DIA DAS MÃES e um dos motivos que não gosto de ser homenageada no dia das mães. Não somos aquilo que deveríamos ser para os filhos e se eles chegaram onde chegaram não foi com a nossa ajuda, ao contrário sempre foi com a ajuda deles mesmo (obvio) e de terceiros porque nós mães, só criamos problemas.

domingo, 24 de janeiro de 2010

De volta ao lar


De volta...







Estive esta semana inteira fora de casa viajando, não para lazer, muito pelo contrário;para resolver "pepinos" uma horta inteira de pepinos de todos os tamanhos e modelos e ainda "carregar" mais um balaio deles.
Posso dizer que voltei meio escalavrada (palavra nova essa) mas consegui chegar inteira. Esta semana ficará na minha pasta de reflexões por algum tempo com certeza. Ouvi coisas velhas e novas até algumas impensáveis, eu diria.
Mas o bom é que não guardo mágoa por muito tempo, só vou remoendo, ruminando como uma cabra, até digerir tudo; e dai passa. Nada de rancor, ódio ou qualquer outro sentimento menor.
Mas também tive breves momentos de alegria e demonstrações sinceras e expontâneas de amor e alegria em me ver.
Foi muito bom. São momentos preciosos, verdadeiros mimos que nos dão forças para segurar uma barra pesada e desafiadora.
Pelo "andar da carruagem" esse ano promete, acho que entrei com dois pés esquerdos, os sapatos trocados e dois números menores. Mas tudo bem, ainda continuo acreditando que a vida nos devolve cedo ou tarde o que plantamos e que não passo por momentos que não gostaria de passar, sem ter feito por merecer.
É isso. amanhã será outro dia.
"Se eu não estiver com ELE, ELE estará comigo".

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Feliz Aniversário, Pedro


Hoje acordei cedo e
vim escrever um pouquinho,
afinal me propus na virada do ano
que vou terminar
e quiçá, editar meu novo romance.

Esta semana foi "braba",
 "pitbull" mesmo,
mas hoje, como se a fada sininho
me desse uma varetada cintilante
 eu acordei "zerada".








Também hoje é aniversário
 do meu neto de número quatro,
o artista da familia (mais um), o Pedro.
Já nasceu de temperamento exêntrico,
como todo artista é
precocemente prodigioso.
Adora teatralizar tudo.
Tem uma natural  aptidão 
 para aprender linguas estrangeiras,
adora aprender palavras novas,
curiosidade geral,
pergunta tudo e lê de tudo,
desde assuntos relacionados a natureza
como às palavras, sabe tudo sobre 
horóscopo chinês, e seu significado e as vezes comenta coisas que nem imaginamos
e ainda vai buscar o livro
onde encontrou  a tal informação.
É comum encontrá-lo lendo livros sobre os
assuntos mais inusitados e curiosos, como enormes livros de direito (seu pai é advogado), dicionários de línguas estrangeiras, animais e por ai vai, além de desenhar como um ilustrador ou cartunista, e constatemente e principalmente os personagens da família em situações caricaturais. O Pedro é uma "figura". Muito querido e amoroso.


Parabéns, Pedro e Feliz Aniversário! Te amo muito.

mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm




E para não perder o costume abro o blog da Ligia pelo menos três ou mais vezes por dia para saber as novidades dela e hoje mais uma vez ao abri-lo me surpreendi ao ver que ela postou uma foto do meu casamento com o pai dela (hoje deve ser bem explicado, pois as famílias se modificaram nas estruturas). A foto foi tirada pouco antes de embarcarmos em viajem e foi tirada diante da casa onde moramos até pouco depois do nascimento da Ligia.


Chorei e ri ao me lembrar de algumas coisas com realação a cena fotografada. Realmente as fotos guardam lembranças não só do momento mas DO MOMENTO em que foi tirada, os comentários e as conversas que rolaram naquele momento mágico congelado numa imagem que bem conservada poderá se eternizar, são verdadeiras preciosidades.


Belo dia, o amanhecer de hoje.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Informação interessante







Curio
sidade
informa
tiva,
muito
inter
essante.


Estava assistindo agora a pouco um documentario muito interessante sobre o "estrogenio sintético", falando da fertilidade masculina, fazendo uma comparação dos anos 40, 50 com os tempos atuais, houve uma queda de 50% de espermatózoides nos jovens adultos de hoje, além disso, seus espermatózoides apresentam-se (muitos) com deformidades de cauda, alguns passivos e outros ativos, seguimentos duplos, levando a uma infertilização maior, reduzindo assim as familias de hoje, a um numero maior de afeminados o que chamou muito a atenção, levando os pesquizadores a um estudo muito detalhado sobre o assunto. Verificaram através de pesquisas feitas com animais aquaticos em diversas regiões da Inglaterra, que o sexo desses animais se modificavam, passando de masculino para femininos ou se tornavam bi sexuais, por causa do "estrogenio sintético" que está em todo o material plástico que utilizamos, como nos esgotos, nas águas e até mesmo nos selantes que os dentistas passam nos dentes de nossos filhos, ficando na saliva e entrando na corrente sanguinea. A industria do plástico abafou o caso, mesmo porque essa substância plástica está em tudo aquilo que o homem moderno usa, até mesmo na composição do agrotóxico; em nossas verduras, na água que tomamos, enfim em tudo, não há como retornar ou fazer diferente.
Em todas as fórmulas de produtos finais,
constam essa substancia, é assustador.


Os pesquisadores afirmam que esse é o preço que o homem pagou pela vida moderna que buscou.


O programa é muito bom, foi feito pela BBC de Londres.


O documentario é rico em informações, mas essa é só uma a pincelada do assunto.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Serão lembrados para sempre


Já houve um tempo que era assim que se fazia para tentar alcançar o sucesso e a "gloria", para tentar ser  visto, notado, descoberto, não mediam sacrifícios ou ousadia. Inventavam de tudo, tudo mesmo, e acabava dando nessas coisas "maravilhosas" e  ficando para sempre inesquecíveis, só que fazendo parte da lista dos "sem noção" para a posteridade.
Se as capas eram assim, imaginem as músicas?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Saudade


Saudade quando não as vejo...♥


Ana Julia e Ana Flora,
meus pequenos amores perfeitos como duas flores
que Deus colocou no meu caminho.
Quando nãos as vejo sinto a saudade da distância...


Minhas amadinhas

domingo, 10 de janeiro de 2010

Orem pelos que sofrem


Não há dificuldade que o amor não vença;

Doença que o amor não cure;
Porta que o amor não abra;
Obstáculo que o amor não transponha;
Muralha que o amor não derrube,
Pecado que o amor não redima...

Emmet Fox




Ésta é minha casa na
Praia dos Ingleses
Minha homenagem
a Primavera que eu plantei


Prece de Cáritas

Deus nosso Pai, que sois todo poder e bondade,
dai   força àquele que passa pela provação
dai   luz àquele que procura a Verdade,
ponde no coração do homem a compaixão e a Caridade.
Deus! Daí ao viajôr a ESTRELA GUIA,
ao aflito a consolação, ao doente o repouso.
Pai, daí ao culpado o arrependimento,
ao espirito a Verdade, a criança o guia ao órfão, o pai.
Senhor! Que a Vossa bondade se estenda sobre tudo o criaste.
Piedade Senhor, para àquele que não Vos conhece,
esperança para aquele que sofre.
Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores
derramarem por toda a parte a PAZ, a ESPERANÇA e a FÉ.
Deus! Um raio, uma faísca do vosso AMOR pode abrasar a terra.
Deixai-nos beber na fonte dessa BONDADE fecunda e infinita
e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.
Um só coração, um só pensamento subirá até vós
como um grito de reconhecimento e de AMOR.
Como Moisés sobre a montanha,
nós Vos esperamos de braços abertos,
oh, Bondade! Oh, Beleza, oh, Perfeição,
e queremos de alguma sorte a Vossa Misericórdia.
Deus, dai-nos a fôrça de ajudar o progresso
a fim de subirmos até vós; dai-nos a caridade pura,
dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade
que fará de nossas almas
o espelho onde se refletirá a Vossa Imagem.

Obrigada.
Se você leu até aqui, fez parte de uma corrente de oração em benefício dos doentes que gritam de dores nos hospitais e em seus lares, como Antônia, minha amiga de coração, que está com câncer, e outros que nem conheço, mas que também ouvi seus gritos vários dias em que acompanhei uma outra pessoa doente. Todos sofrem como elas, muita dores.
Orem por todos os que sofrem, meu coração está triste por eles.
Obrigada.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Quem tem amigos...




As vezes penso que ninguém lê meu blog, apesar do contador.
Outras tenho certeza, e muitas vezes me surpreendo com mimos
que me comovem
advindos da leitura
do que escrevo.





                                      Por muitos dias carreguei um "saco de pedras" que me atiraram e em vez de deixá-las de lado, guardei-as. Até ontem estava exausta, pesada e sem ânimo para nada, também como podia?!
De três pessoas queridas, recebi indicações para largar o saco, mas estava difícil, nem era um saco, era uma enorme  e pesada mochila com duas alças bem presas às costas e de lá não saía por nada.
A primeira pessoa a me dizer para largar o peso foi minha primeira filha, pessoa que sabe, como boa libriana que é, dividir bem as coisas e armazenar só o que vale a pena.
Depois veio a segunda dica do meu amigo André que me disse "estão lhe ajudando, tenha fé que consegue aliviar o peso", e a terceira foi a minha sobrinha primeira, que deve ter lido minhas reclamações e azedumes aqui no blog e me mandou uma mensagem perfeita que vou transcrever abaixo. Ela acabou de afastar os últimos resquícios de  mal estar.
A todos vocês que me ajudaram a me desfazer da "carga pesada", meu muito obrigada, de coração.♥♥♥

                                              Se você pensar

Diz você que a palavra do companheiro é agressiva demais; no entanto, se você pensar nas frases contundentes que lhe saem da boca, nem de leve passará sobre o assunto.
Diz você que o amigo praticou erro grave; contudo, se você pensar nos delitos maiores que deixou de cometer, simplesmente por fugir-lhe a oportunidade, não encontrará motivo de acusação.
Diz você haver sofrido pesada ofensa; entretanto, se você pensar quantas vezes tem ferido os outros, olvidará, incontinenti, as falhas alheias.
Diz você que não suporta mais os trabalhos com que os familiares lhe tributam as horas, mas, se você pensar nos incômodos que a sua existência tem exigido de todos eles, não terá gosto de reclamar.
Diz você que os seus sacrifícios são muito grandes, em favor do próximo; no entanto, se você pensar nas vidas que morrem diariamente, para que você tenha a mesa farta, decerto não falará mais nisso.
Diz você que as suas necessidades são invencíveis; contudo, se você pensar nas privações daqueles que seriam infinitamente felizes com as sobras de sua casa, não tropeçaria na queixa.
Diz você que não pode ajudar na beneficência, em razão de velha enxaqueca; contudo, se você pensar naqueles que jazem no leito dos hospitais, implorando um momento de alívio, não adiará seu concurso.
Diz você que não dispõe de tempo para o cultivo da caridade, mas, se você pensar nos mil e quatrocentos e quarenta minutos que você possui, cada dia, para viver na Terra, não se esconderá em semelhante desculpa.
Em todo assunto de falta e perdão, não nos demoremos visando os outros. Pensemos em nós próprios e preferiremos fazer silêncio, extinguindo o mal.
André Luiz
Do livro "O Espírito da Verdade"
Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

sábado, 2 de janeiro de 2010

Boris Casoy e a notícia


No "Jornal da Band" do último dia 31, o âncora Boris Casoy passou por uma bela "saia justa". Durante o programa, após as felicitações de Ano Novo de uma dupla de garis, o jornalista não percebeu que o microfone estava aberto e falou o que pensava.



"Que m****... dois lixeiros desejando felicidades... do alto de suas vassouras... dois lixeiros... o mais baixo da escala do trabalho...", disse Boris Casoy.

O apresentador reconheceu a ofensa que cometeu contra os garis e se desculpou na edição do telejornal deste dia 1º.
Leia abaixo na íntegra as palavras de Casoy:

"Ontem, durante o intervalo do 'Jornal da Band', em um vazamento de áudio, eu disse uma frase infeliz, que ofendeu os garis. Por isso, quero pedir profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do 'Jornal da Band'."












Pois é...

Não sou a defensora dos "frascos e comprimidos",
mas eu vejo isso de uma maneira despretensiosa de qualquer preconceito.
Eu imagino ele, BC, comentando com essas palavras;

"Imaginem só; essa gente sofrida, que trabalha num dos piores serviços, que é limpar a nossa sugeira, ainda tem a coragem de ser feliz a ponto de ter a alegria sincera de nos desejar 
(a nós que estamos no bem bom da vida)
Dinheiro, Trabalho, Muita Alegria e Boas Festas..."

É só uma questão de ponto de vista,
e o meu com relação a essa notícia, é esse....

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

1º de Janeiro de 2010



1º de janeiro de 2010




Para este ano que se inicia tenho alguns planos.

Quero não me esquecer em nenhum momento de Deus
porque ELE jamais esquece de mim
e me mostra isso o tempo todo.♥




Quero terminar um romance
 que comecei a escrever no meio do ano
e está parado por volta da página 50.
Quero editá-lo, é claro;
assim como outros trabalhos prontos.

Quero viajar, viajar, viajar...
e ainda
VIAJAR Muito...






Quero ouvir
mais
e falar menos.




Quero dar muita risada

e não me importar
com coisas desimportantes.


Quero me mudar de casa
 e cidade 
para morar um pouco mais longe
daqueles que ja estão cansados
da minha pessoa,
e para falar a verdade,
a recíproca é verdadeira.


Quero amar ♥ 
e ser amada♥
pelo que sou♥
e como sou...♥









 Quero fazer alegrias com as mãos
e dar com o coração.


Quero emendar muitos tecidos,
pois cada um deles
tem a sua própria história
e unidos formarão
um "livro de contos",
que aquecerá corpos
desprotegidos do frio e
acalentará corações doloridos.






  Amo
pedaços
de pano.
 
 
 
  
 

  Quero ter muito dinheiro para fazer o que achar que deva com ele.

Quero me manter "lúcida",
autônoma
e ativa
em todos os sentidos...
 hahahaha...♥


Fui....