sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Ainda no Paraná

Ainda estamos em Francisco Beltrão no Paraná e hoje começou a chover e com ela, a chuva, veio a queda de temperatura.
Fiz pãezinhos para passar o tempo e me distrair. Tenho passado momentos alegres e divertidos, principalmente em companhia da irmã Adalcema e da filha dela e sobrinha do Adalberto, a Vera. Parece que somos amigas de infãncia, tal o entrosamento total e espontãneo.
Como disse antes, ésta cidade é muito interessante e a história dela também. Ela nasceu na margem direita do Rio Marrecas na década de 50 e foi projetada com ruas largas e terrenos grandes, que foram doados na época, aqueles profissionais liberais que quisessem promover o desbravamento da região como pioneiros, predominando pessoas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul que mantiveram assim suas tradições principalmente com os "CTG's".
Estive lendo por alto o livro "Entre Jagunços e Posseiros" de autoria de Rubens da Silva Martins que conta como foi a fundação da cidade e a história de seus desbravadores onde se incluem a família onde estou hospedada e seus descendentes. É tudo muito interessante como tudo aconteceu, suas dificuldades e seu trabalho e sonho realizados ao longo dos anos.
Mas o que me tem chamado a atenção também é a variedade de nomes próprios, alguns até anotei como curiosidade deixando bem claro que apenas os achei diferentes, e não vai ai em nenhum momento qualquer resquício de deboche ou qualquer um outro sentimento menos nobre. Alguns encontrei em livros e jornais locais e como demonstrei interesse foram me passando alguns outros. Senão veja;
Vissilda  -  Caludir   - Vilis   -   Maria Olores -  Ivar  -  Renir  -  Demir  - 
Laurí (masculino)  - Eutímio  -  Artidor  -  Soila  -   Luimar  -  Tonimar  -  Orlei
Inami  -  Dinacir  -  Jatir  -  Kaluan  -  Genoir  -  Bereci  -  Dejalmo  -  Dilema
Jady  -  Claimar  -  Ério  -  Glacionir  -  Itavir  -  Katriel (masculino)
Leovedes -  Delfo  - Badger - Enoel -  Oraci -  Rezane  -  Cantalícia...

Monumento aos Pioneiros de Francisco Beltrão
Quanto a frase que ilustra o monumento da praça, aquela cuia gigante,
"Na tarca do tempo cultuamos as tradições."
É do regionalismo do Sul do Brasil. que corresponde a 
Tira de couro ou pedaço de madeira em que se vai marcando, a talhos, a quantidade de objetos ou animais contados.
E por ai vai. Interessante né?

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