Quem sou eu

Minha foto
Campinas , São Paulo , Brazil
Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

É Sempre Natal, se quisermos...



                                  É sempre Natal, se quisermos...
O Natal foi ontem, 25 de dezembro, mas se quisermos pode ser todos os dias do ano.
Deveríamos festejar todos os dias do ano fazendo renascer Jesus nos nossos corações.
Os festejos natalinos, comerciais, a Festa em si, aquela das comilanças e da troca de presentes nunca é igual para todos e nem todos os anos se festeja da mesma forma, mesmo que a decoração, as cores verde e vermelhas, os dourados e tudo o mais pareçam, cada ano é um ano novo, um acontecimento novo, triste ou muito bom, como as mortes e os nascimentos.
Como os casamentos e os descasamentos, como os acessos às escolas e faculdades ou às formaturas. E para os que como eu já estão mais velhos, já vai tendo um sabor de nostalgia e despedida. Fica sempre a dúvida do que está por vir, já que as esperanças e projetos vão se esmaecendo. Impossível não pensar se estaremos juntos novamente, se eu estarei presente fisicamente ou num álbum de fotos e nas lembranças de alguns.
Faz parte da vida. A vida se renova o tempo todo e devemos agradecer por isso.
Escolhi escrever hoje de propósito. Fazer uma retrospectiva, mesmo que superficial, é um bom propósito no final do ano para recomeçar evitando repetir os mesmos erros.
Fico pensando no ditado popular que “o macaco nunca olha para o próprio rabo”, assim ficamos apontando os erros dos outros como se não carregássemos os nossos próprios e deveríamos nos analisar, pelo menos uma vez por ano, e procurar nos melhorar em vez de apontar. Se não gostamos de alguma coisa no outro, olhemos para ver se não fazemos igual ou numa outra versão sobre o mesmo tema.
Tudo o que nos incomoda no outro é porque temos em nós, mesmo que não admitamos.
Então, mais um ano termina e precisamos seguir avante, precisamos valorizar as pessoas como gostamos que nos façam, vamos olhar nos olhos e oferecer um sorriso mesmo que discreto, mas que saia do coração.
Vamos perdoar de verdade, deixar para lá aquilo que não foi bom e façamos o possível para fazermos melhor da próxima.
Vamos fazer um ano mais leve e aceitar o que não pode ser mudado sem rebeldia e reclamações.
Vamos nos respeitar até nas nossas idiossincrasias porque não somos perfeitos, vamos cavar no nosso coração um pouquinho de amor a mais e distribuir sem parcimônia.
Vamos fazer o ano e a vida valerem a pena.
Viver não é fácil e dá um pouquinho de trabalho, mas unidos fica menos difícil.
Um bom 2020 (vintevinte) para todos.

Hoje é dia 26. Dia do Beto. Saudade.