Quem sou eu

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Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

domingo, 31 de dezembro de 2017

Fechando a Gaveta de Número 2017

                    Fechando a gaveta de número 2017
Chego ao último dia de dezembro do ano de 2017 olhando para os dias que se passaram e escorreram pelos dedos como se fosse areia fina.
Abro a entulhada gaveta da memória, correspondente especificamente a esses trezentos e sessenta e cinco dias, um tantinho entediada, e retiro uma a uma as lembranças anotadas em pedaços de papel colorido, tipo aqueles de escritório com adesivos, mais conhecidos como "post it" e os espalho sobre a cama desalinhada pela inquietação da noite mal dormida embalada pelas lembranças de outros finais de anos, de reuniões de família ou não.
Observo que algumas anotações tiveram pouca importância e já estão esmaecendo como os papeis dos caixas eletrônicos que nem servem mais de comprovantes, pois se apagam em tempo curto.
Arrumo os papeis/lembranças sobre a cama de forma linear para ler na sequência e vou revivendo cada momento como um filme.
Algumas lágrimas transbordam dos olhos, assim como um leve sorriso as vezes baila nos lábios pálidos pelo tempo.
Fazendo um levantamento superficial me dei conta de que viajei bastante. Que fui a poucos aniversários, os das minhas irmãs, de uma sobrinha e de uma amiga, porém passei o dia das Mães com filhos e netos no interior de SP, quando também revi e visitei amigos queridos. Fiz poucas visitas a hospitais e alguns velórios de pessoas conhecidas.
Fiz alguns passeios Turísticos rápidos, de um dia, e estudei quase todas as semanas a Filosofia Espírita. Fui à Seminários e alguns Congressos, em Curitiba-PR, em Joinville-SC e no RS, e em Florianópolis. Todos diferentes onde conheci pessoas e passei por momentos inesquecíveis em lugares  tão agradáveis.
Também fui novamente à Uberaba-MG no chamado "Circuito Chico Xavier" passando por Sacramento e Araxá onde passei por momentos de muita emoção.
Também tive o prazer de voltar à cidade de Treze Tílias- SC e de conhecer Morretes- PR, onde passeei de Trem por quatro horas contornando a montanha e apreciando os vales lindos e profundos da região montanhosa do Paraná seguindo em direção à Curitiba.
Agora, enquanto escrevo e relembro, estou fora de casa novamente, passando as Festas de final de Ano na companhia de filhos e netos no interior de SP.
E assim o tempo transcorre acelerado indo e vindo para não pensar muito, porque pensar dói. Dói muito, avaliar o que fizemos e o que deveríamos e ou poderíamos ter feito em determinada situação e que nem sempre dá para consertar.
Precisamos nos anestesiar de ocupações, principalmente úteis, o que não é bem o meu caso sempre, mas não posso deixar de admitir que aprender é muito útil e que já houve tempo em que meu tempo era melhor ocupado e administrado fazendo mais pelo meu semelhante, mas pretendo com essa retrospectiva de final de ano, dar um rumo novo para o próximo ano.
Já fiz uma lista de mudanças e se eu conseguir alcançar alguns objetivos e atingir algumas metas fecharei o ano 18 me sentindo um pouco mais útil do que fui este ano, mas não posso deixar de pensar nessa hora na eternidade de nós seres, e que sendo eternos vamos nos melhorando devagar, um passo de cada vez, assim como uma planta que passa por seus estágios.
Acordar para a realidade dos acontecimentos e procurar se tornar um pouco melhor é dever de todos e também faz parte.
A Natureza não dá saltos, não podemos queimar etapas, precisamos ir passo à passo na direção do autoconhecimento e melhoramento Espiritual como ser humano filho de Deus à caminho da Evolução.
Reorganizo todos os quadradinhos coloridos e os devolvo à gaveta deste ano para colocar na prateleira do Tempo. Ano que vem é Futuro, só posso dizer que até este momento tudo valeu a pena, "o que sorri, o que sofri♫ o importante é que emoções eu vivi...♪♫♪

Feliz 2018 para todos!♥




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