Quem sou eu

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Campinas , São Paulo , Brazil
Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Os visitantes de sábado pela manhã


                                          Os Visitantes de sábado pela manhã
Bom dia sábado, que amanheceu iluminado e quente como convém a um dia de verão.
Hoje acordei como de costume na aurora do dia, olhei o céu e o achei igual ao amanhecer de ontem, como se isso fosse possível, e voltei a dormir.
Acordei as 9.20h, isso mesmo, nem eu acreditei, já com o sol à pino igual ao de ontem... Como se isso fosse possível...
Logo depois estou me equilibrando na bancada da pia para fazer um café e iniciar o meu dia, quando precisei voltar ao banheiro urgente!
Não sei o que pode ser pior do que andar à galope num andador pela casa numa emergência como essa... afff
Estou abrindo a porta da felicidade e toca a campainha, pânico total; E agora, vou ou fico? Duvida cruel...
Enquanto vou trotando em alta velocidade em direção à porta, ouço vozes de homem no corredor e penso: “as visitas chegaram mais cedo hoje ou eu realmente levantei muito tarde?” Vou ver quem é cheia de curiosidade pelo inusitado, até porque que as chaves prometidas aos parentes não ficaram prontas, então podia ser qualquer pessoa.
É claro que o desconforto de antes passou na hora. Tudo sob controle e fui atender o que me pareceu mais urgente: a porta!
 Enquanto o café passava no coador e espalhava seu delicioso perfume e o leite apitava no MW, abro a porta ainda de pijama, sem nenhuma cerimônia, como faço com os meus queridos que vêm me visitar todos os dias e dou de cara com três soldados fardados, um de cada cor para ser politicamente correto é claro, e não passar em momento algum qualquer pensamento discriminatório da parte de quem quer que seja.
Logo atrás aos três “enormes”  jovens camuflados e prontos para a guerra, apareceu um metro e meio de pessoa de avental e credencial carregando uma prancheta, era uma visitadora do posto de Saúde. Todos muito sorridentes e gentis. 
A princípio pensei que iriam me levar a algum lugar. Mas onde? O que está “aconteceno”? 
Afinal eu não estava muito bem acordada, ainda mais com o cheiro do café por toda a casa me "atentando".
Com a cara amarrotada, desbotada que nem de longe lembra a foto maravilhosa em roupa azul que de vez em quando posto por aqui no perfil para me animar um pouco e que encanta (????) a tantos que pensam que sou assim quando acordo, atendo o comitê da Dengue e ouço com a maior atenção a tão gentis criaturas que acham que tenho três criatórios no meu espaço particular; um do Aedes, outro do Zica e outro do Chikungunya mais conhecido aqui na redondeza como Shikus. Entre outras coisas que me informaram é que devo colocar sal grosso nos ralos, o que me preocupa se vai faltar para o churras de domingo, mas tudo bem é por uma boa causa.
Minhas cinco pobres Violetas e as duas Orquídeas têm que tomar água de conta gotas e virar o pratinho para baixo imediatamente, sob pena de se multiplicarem em incontáveis ovos a 13ª praga do Egito aqui em casa.
Após todos se apresentarem e me descartarem todas as dúvidas me fizeram assinar um papel que nem li, mas deve ser a prova de que entraram e me deram informações que seguirei se quiser, mas que eu fui avisada, eu fui! Arebaba!
E ai seguiram em frente tocando a campainha da porta do vizinho.

Finamente pude tomar o meu café, está servido (a)?


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