Enamorados
Aproveitando a semana dos Namorados e o dia que se
aproxima vim colocar alguma coisa aqui também, mesmo estando solitária neste
momento.
Enamorados, namorados, moradas e dor...
Esta parece ser a sequência da relação a dois. Raras
pessoas param no AMOR e ficam pela eternidade se curtindo, se desdobrando em
carinho e delicadezas até ficarem velhinhos e há até aqueles que morrem
praticamente juntos... Emocionante!
Raros são aqueles que encontram o que chamam de sua “alma
gêmea”, sua “cara-metade”, sua “outra metade”, sua “metade da laranja”, sua “tampa
da panela ou do balaio”, sei lá; mil denominações para justificar tantas
afinidades e atração. Mas isso é apenas uma denominação, uma expressão popular
que pretende definir “aquele que nos completa e que nos faz bem em todos os
sentidos”. Porém esta maneira de dizer também não está certa. Ninguém é pela
metade que precise alguém para completá-la. Somos inteiros e completos e não
precisamos de ninguém, nada nos falta. Mas é muito prazeroso ter alguém que nos
faz bem ao nosso lado, no dia-a-dia.
Mas para viver a dois plenamente é preciso muito
AMOR, uma dose bem grande desse sentimento que define muitas situações da vida.
É na hora dos acontecimentos inesperados e que dá para ver este sentimento em
ação.
Infelizmente este sentimento maior foi e está sendo
muito vulgarizado atualmente. Muitos confundem a relação sexual com amor, a
posse com amor, o ciúme com amor, sem falar na conta bancária com amor. Mas o AMOR
verdadeiro não confunde quem o sente. É um sentimento que não oprime, ao
contrário, ele liberta. Cada momento a dois é muito prazeroso e não precisa de plateia,
é discreto, falam com os olhos, muitas vezes sem palavras pronunciadas. Não se estressam
por pequenos contratempos e nem se manipulam com picuinhas e chantagem.
Daí, que mesmo aqueles que não juraram o amor diante
de alguém que lhe pronunciou a famosa frase; “Na saúde e na doença, na alegria
e na tristeza,” juraram sim o AMOR verdadeiro e define bem a sensação de
preenchimento do peito como se um sol intenso irradiasse a luz Divina direto do
coração, não deixando desmontar o sorriso dos lábios e a umidade nos olhos
emocionados. E este sentimento percorre toda a eternidade.
Mas quando mudamos o roteiro e confundimos AMOR com
sensações do corpo, estes sentimentos não têm duração e só ficam as mágoas os
ressentimentos, as cobranças, a dor e o sofrimento e provavelmente a separação
e muita DOR.
Daí penso que a paciência em observar o outro é
muito importante, procurar exercitar a empatia com suas atitudes, avaliar de
verdade se valeria a pena conviver com aquela pessoa para o resto da vida, no
dia a dia, com suas manias e seus costumes com o nível de educação etc...
Mas se a pessoa é educada, se preenche o coração de alegria e emoção e se
faz rir, se conversa e trocam ideias, se têm interesses em comum, pelo menos
alguns, é claro, têm chance de fazer crescer um AMOR novo e verdadeiro, é só a
conquista mutua que vai ajudar.
Listar os
predicados e os não tão interessantes costumes é bom para os dois lados. Ajuda
muito a pesar os prós e os contras da relação. Será que vale a pena insistir numa relação de conflitos recorrentes, pois muito ao contrário do que se diz, o AMOR não é
cego, nem surdo e nem mudo.
Daí é só ir à luta!
Reseito, bom humor e um bom bate papo não podem faltar!!
ResponderExcluirAmorosas verdades, amiga Clotilde! Parabéns e um grande abraço.
ResponderExcluirA tolerância e o respeito é essencial num relacionamento... Vcê escreve com propriedade querida Clotilde, parabéns e abraço.
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