O Amor

                                                                             O Amor

Semana passada eu escrevi sobre Felicidade, hoje estudando na minha aula de Filosofia Espírita, comentou-se sobre o Amor, este sentimento complicado que todos acham que conhecem, mas na verdade é meio parecido com a história do caviar;
“♫♪... nunca vi, ♪♫ nem comi, ♫ eu só ouço falar...♪♫”.
Brincadeiras à parte, pois até euzinha já comi caviar várias vezes e para ser bem sincera, não gosto, mas isso também não vem ao caso.
Resolvi então, alinhavar algumas palavras sobre o Amor, este sentimento desconhecido pela maioria.
Como será que se define o Amor?
Claro o sentimento maior, o mais nobre dos sentimentos. E o mais comum do que conhecemos sobre o amor é que é um sentimento que transborda do nosso peito por algumas pessoas, como o que sentimos quando encontramos ou nos referimos a certas pessoas do nosso convívio, especialmente aquelas que elegemos como nossos amores, principalmente.
Mas o Amor, sentimento de verdade, aquele ensinado por Jesus Cristo, é uma expressão muito maior, mais abrangente que ainda ultrapassa ao nosso tacanho entendimento.
É um sentimento sublime, acima de tudo o que foi escrito, descrito e falado.
Para sentirmos Amor de verdade ainda precisamos dominar outros sentimentos que enodoam os rascunhos que fazemos sobre o amor.
Não podemos dizer que amamos enquanto pensamentos paralelos e egoístas, ególatras, sentimentos de disputa e vingança, ódio e rancor se revezam durante as poucas 24 horas de um dia com esse sentimento que chamamos de amor.
Para Amar, precisamos estar mergulhados na essência Divina, sermos “um com o Pai” como ensinou Jesus, e isso ainda vai levar um bom tempo ralando os joelhos para compreender para depois o sentirmos de verdade.
Ainda rastejamos na lama da ignorância e no atraso espiritual. Ainda somos crianças dando os primeiros passos na escala evolutiva, aprendendo a dominar nossos sentimentos. Ainda pensamos primeiro em nós acima de tudo e não conseguimos ser “um com Deus”, ainda não dá.
Até vislumbramos que é preciso ser, mas ainda não conseguimos ser, até porque a evolução não dá saltos, precisamos aprender profundamente sobre os diversos sentimentos até fazer parte de nós o aprendizado. Precisa se tornar intrínseco, fazer parte de nós em essência.
Ainda nos deixamos levar muito pelo lado animal de defesa e ataque, toma lá dá cá.
Ainda pensamos que o amor é apenas aquele esboço de sentimento que já vislumbramos, aquele sentimento que nos preenche o peito faz tremer os joelhos e suar as mãos ao encontrar aquela pessoa especifica do nosso interesse. É achar que é o que sentimos pela outra “metade da laranja”, por aquela pessoa que nos causa alegria ao encontro, aquela que escolhemos para viver, aquela que faz doer o peito e levar lágrimas aos olhos em momentos especiais.
Pensamos que Amor de verdade é o que as mães sentem por seus filhos e não é, tanto não é que elas assim como as feras, abraçam os filhos como crias e dizem “Meu filho”!
Ela o gerou/criou e, portanto é dela, só dela e de mais ninguém, isso é posse, ainda não é amor no sentido Universal.
Amor é outra coisa, ou melhor, é preciso usar outra definição, pois também não pode ser chamado de "coisa".
Ainda temos muito que aprender sobre o amor, ainda somos tão ignorantes no assunto que não conseguimos, não temos maturidade espiritual ainda para apreender de verdade o que é este sentimento maior, a essência da vida. 
O Amor de verdade, aquele que imagino é plenitude com Deus, e para isso precisamos "amar nosso próximo como a nós mesmos", como nos ensinou Jesus. 
Por isso concluo que ainda temos muito chão, muito que viver, aprender todos os sentimentos e para isso precisamos de muitas vidas, porque é assim que Deus vai pacientemente nos levando para junto Dele.
Por isso Deus é AMOR, Ele pacientemente nos permite viver muitas vidas para aprender a ser
“UM com ELE”.