segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Mente sã em corpo são...

                                                            Mente sã em corpo são.
Neste momento não me garanto nem por um nem por outro.
De frase em frase feita está feito o escrito e passada a mensagem.
Está dada mesmo que a torto e a direito. O mais importante é que sai do fundo do peito e do coração, procurando escrever o certo por linhas tortas,  ao pé da letra, com a modesta intenção de deixar para a história meu humilde trabalho de escrever que considero mais duradouro que o bronze.
Apesar de saber ser difícil a tarefa, acredito muito que água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Sendo assim, constato que dos males o menor, mas também procuro não fazer muito barulho para nada, pois reconheço que a cólera é uma loucura breve.
Assim sendo, considero que o que está feito, esta feito, pois que este pode ser o último, mas não o menor, tem a breve porem profunda função de desejar a todos muitas  felicidades.
Tenho que ter a humildade ao compor esse trabalho, por que sei que louvor em boca é vitupério, além de reconhecer que às vezes tenho asas maiores que o ninho, mas também considero que neste momento a sorte está lançada, ou como queiram os puristas no bom e velho latim: Alea jacta est.
Porém, por uma questão de educação e pejo, jamais colocaria a frase de raiz portuguesa, mesmo considerando o preço do peixe; para quem é, bacalhau serve, pois poderiam se sentir ofendidos, porém considerando que somos todos farinha do mesmo saco, convém deixar para lá.
Para encerrar tão “profundas” considerações a respeito de frases feitas e não querendo me alongar, mas já me alongando, entendo do fundo de minha alma que para bom entendedor meia palavra basta, assim como para quem sabe ler, um pingo é letra.
Boa semana...

domingo, 17 de novembro de 2013

Cinco minutos de fama

                                                    Cinco minutos de fama
De repente eu olho para  o lado e vejo aquela moça muito bem vestida e maquiada que sem me falar nada, me tomou pela mão e juntas atravessamos um enorme corredor escuro até que finalmente um clarão à minha frente se abriu me dando conta que eu estava no centro do palco coberto de luzes e holofotes. Ao meu lado, me recebendo vestido com suas roupas de gosto duvidoso, o inoxidável, seja lá o que isso queira dizer, famoso e simpatico pra caramba, Fausto Silva em pessoa. Falando sem parar me apresentava à platéia enlouquecida a verdadeira Clotilde Fascioni, filha de D. Bercides e seu Ernani, mais conhecida na midia como Clofascioni.
Trêmula de emoção, abracei-o dando-lhe um beijo em cada bochecha e em seguida levantei os braços para o auditorio que foi ao delirio.
Em seguida Faustão começou a mostrar  os depoimentos gravados de acontecidos à meu respeito que para meu desespero e euforia da platéia só contavam as mancadas,os foras e os vexames que eu havia causado em suas presenças. E o que é pior, eram pessoas famosas, artistas de televisão e teatro, politicos e figurões da alta sociedade da mídia internacional que não se limitavam a contar, davam gargalhadas e se debulhavam em lagrimas de riso.
Felizmente na televisão como se sabe, tempo é dinheiro, dai que acabou o meu tempo e fui despachada ao som da orquestra de André Rieu de volta aos bastidores após mais um abraço do apresentador e os aplausos calorosos do auditório que se despediu de pé.
Reverenciando varias vezes os fãs levantei as duas mãos para o alto e estendi um sorriso de orelha à orelha enquanto caminhava de costas pelo palco até que finalmente me esgueirei pelo cantinho da lateral esquerda e sumi em direção aos bastidores novamente.
Assim que cheguei ao camarim ainda ao som das palmas uma campanhia aguda me tirou do delirio, era o despertador tocando.
Hora de ir para a academia malhar, afinal preciso manter a minha aparência em respeito aos meus delirantes fãs, não é mesmo?
Ahahahah, é mole?

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Pensando em Tupã

Pensando em Tupã


Tudo que nos da prazer e alegrias, só nos dá prazer e alegrias porque vêm intercalados com o que não nos dá.

sábado, 2 de novembro de 2013

Dando tratos à bola

                                                           Dando tratos à bola
         Às vezes me pergunto:
Porque o ser humano que não sabe quase nada do que o rodeia, não sabe nada de nada de si mesmo quer tanto saber o que tem no Universo, fora do nosso planeta?
Nem mesmo a Lua que já foi visitada lhe causa mais tanta curiosidade, ou nenhuma?
Por que será que o homem quer tanto saber o que tem e como é o que flutua no espaço sideral?
E me respondo indagando;
Não seria por trazer no mais profundo do seu ser, da mais remota consciência de vida, a certeza de que veio de outro planeta?

Continuo pensando...pensando...pensando...