Sexta Feira 13
O cara era superticioso ao extremo. Daquele tipo que não passa por debaixo de uma escada, que sempre sai pela porta que entra.
Que quando entra em um ambiente, mesmo nos cômodos da própria casa, sempre o fazia com o pé direito na frente.
Jamais se sentava à mesa na companhia de 12 pessoas.
Jamais se hospedava em hotel de 13 andares, nem em quartos de número 13.
O número 39 também era evitado por ele, já que era a a multiplicação por três do fatídico numero 13.
Ao subir ou descer uma escada vinha contando degrau por degrau e quando chegava o degrau de número 13 ele pulava com agilidade e destreza para se ver livre de qualquer influencia negativa, pelo menos era isso que acreditava.
Assim acontecia com tudo o que se relacionasse ao conjunto de unidades que somadas desse o número que ele evitava.
Mas ele não era assim só com o número 13º. Tinha outras manias relacionadas ao medo do azar.
Sempre parava e se benzia por três vezes quando ouvia o sino tocar, e ali ficava até ouvir a ultima badalada com os dedos indicadores cruzados nas costas.
Gato preto passando à sua frente nem pensar. Não que não apreciasse os felinos, até tinha um gato albino, mas achava que o gato preto especificamente poderia atrair malignidade.
Todo dia 13 de qualquer mês era um problema. Não saia de casa de maneira nenhuma nem para trabalhar e nem para o laser. Simplesmente passava o dia fechado em casa.
Usava muitos amuletos. Seu chaveiro carregava vários berloques; uma figa, um trevo de 4 folhas, um pé de coelho, um olho grego e uma cruz de prata.
Toda segunda feira ia trabalhar de gravata roxinha, pois segundo ele era dia das almas.
Gostava de jogar na loteria, porém, jamais jogava o número 13 e nem o 39. Nunca fazia jogo que corresse no dia 13 e nem que caísse numa sexta feira, até que naquele dia tudo mudou na sua vida. Mudou de rumo e de rota.
Ele fez um jogo que deveria correr na quinta feira, porém houve um apagão na maioria das cidades que obrigou aos organizadores a transferir o sorteio para sexta feira o que o deixou para lá de injuriado, possesso. Mas o que ele não imaginava é que ele iria ganhar sozinho no dia 13, numa sexta feira, nada menos que treze milhões e treze centavos.
Assim não dá, né? A partir daquele dia houve um revertério na sua cabeça e na sua vida e tudo passou a ter mais valor se fosse no dia 13 ou levasse o número 13 e tudo mais que se dizia de mau agouro ai é que ele fazia, pois teve a prova de que tudo isso é pura bobagem.
O cara era superticioso ao extremo. Daquele tipo que não passa por debaixo de uma escada, que sempre sai pela porta que entra.
Que quando entra em um ambiente, mesmo nos cômodos da própria casa, sempre o fazia com o pé direito na frente.
Jamais se sentava à mesa na companhia de 12 pessoas.
Jamais se hospedava em hotel de 13 andares, nem em quartos de número 13.
O número 39 também era evitado por ele, já que era a a multiplicação por três do fatídico numero 13.
Ao subir ou descer uma escada vinha contando degrau por degrau e quando chegava o degrau de número 13 ele pulava com agilidade e destreza para se ver livre de qualquer influencia negativa, pelo menos era isso que acreditava.
Assim acontecia com tudo o que se relacionasse ao conjunto de unidades que somadas desse o número que ele evitava.
Mas ele não era assim só com o número 13º. Tinha outras manias relacionadas ao medo do azar.
Sempre parava e se benzia por três vezes quando ouvia o sino tocar, e ali ficava até ouvir a ultima badalada com os dedos indicadores cruzados nas costas.
Gato preto passando à sua frente nem pensar. Não que não apreciasse os felinos, até tinha um gato albino, mas achava que o gato preto especificamente poderia atrair malignidade.
Todo dia 13 de qualquer mês era um problema. Não saia de casa de maneira nenhuma nem para trabalhar e nem para o laser. Simplesmente passava o dia fechado em casa.
Usava muitos amuletos. Seu chaveiro carregava vários berloques; uma figa, um trevo de 4 folhas, um pé de coelho, um olho grego e uma cruz de prata.
Toda segunda feira ia trabalhar de gravata roxinha, pois segundo ele era dia das almas.
Gostava de jogar na loteria, porém, jamais jogava o número 13 e nem o 39. Nunca fazia jogo que corresse no dia 13 e nem que caísse numa sexta feira, até que naquele dia tudo mudou na sua vida. Mudou de rumo e de rota.
Ele fez um jogo que deveria correr na quinta feira, porém houve um apagão na maioria das cidades que obrigou aos organizadores a transferir o sorteio para sexta feira o que o deixou para lá de injuriado, possesso. Mas o que ele não imaginava é que ele iria ganhar sozinho no dia 13, numa sexta feira, nada menos que treze milhões e treze centavos.
Assim não dá, né? A partir daquele dia houve um revertério na sua cabeça e na sua vida e tudo passou a ter mais valor se fosse no dia 13 ou levasse o número 13 e tudo mais que se dizia de mau agouro ai é que ele fazia, pois teve a prova de que tudo isso é pura bobagem.
Muito bom, Clotilde. Sinal de sorte ou azar, o fato é que ninguém é indiferente ao 13. Te desejo sorte, sempre. No dia 13 e em todos os outros. Abraços.
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