Quem sou eu

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Campinas , São Paulo , Brazil
Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

terça-feira, 14 de maio de 2013

Momentos prosaicos e bizarros

         Hoje eu passei por uns momentos engraçados prosaicos ou seriam bizarros?
Peguei um ônibus para ir aos Ingleses pegar um documento, fiz um bate e volta e quando ia para lá, sentou-se ao meu lado uma mulher bem interessante. Ela sentou-se atrás de mim e depois trocou para o meu lado comentando que o banco de trás estava horrível. Bem animada, ela não parava de falar e eu só fiquei ouvindo e me divertindo com o jeito sacudido da mulher.
Ela me disse que outro dia sentou-se ao lado de uma mulher que a olhou com nojo, indignada ela levantou-se e sentou-se ao lado de um velhinho com um braço defeituoso, até ai tudo bem se o homem não fosse tão malcheiroso, o que ela prontamente desculpou-o por imaginar ser muito difícil tomar banho com um braço só, dali ela emendou das qualidades da pomada Minâncora para eliminar o “CC” dos mais fortes e continuou comentando por alguns bons minutos as qualidades dos desodorantes que manchavam a roupa e dai ela já contou de várias roupas que ela manchou com desodorantes caros e de fama. Também falou que leu numa revista que para clarear o “sovaco” era bom passar antes um creme hidratante e depois de seco passar o desodorante rolon. Dai contou que um sobrinho filho de uma irmã que morava em Santos também reclamou que as roupas estavam manchadas, mas dai a irmã, mãe do rapaz que é gêmeo com outro que não mora em Santos, foi passar uma semana na casa dele e com a ajuda do rapaz gêmeo, procuraram na internet como tirar manchas de desodorante em roupas e foi ai que resolveram o problema e conseguiram tirar todas as manchas das roupas, mas ela não lembra o que usaram. E dai continuava sem parar falando e emendando um assunto no outro até uma parada perto do Shopping, o que me deixou penalizada. Eu estava adorando ouvi-la.
Foi ai que me dei conta do inusitado assunto referente a axilas, mais conhecido na intimidade como “CC”, ou seja: cheiro de corpo, durante uma breve conversa dentro de um ônibus. Que assuntinho mais esdrúxulo, e prosaico, né não?

Mas não foi o máximo? Eu adoro essas conversas inusitadas.

Um comentário:

  1. Oi, Clotilde. Acho que é prosaico e bizarro ao mesmo tempo, sendo que o assunto tem lá sua pertinência dentro de um ônibus... rsrsrsrs
    Muito bom o seu texto. Espero que esteja se distraindo e aproveitando bastante Berlim. Um grande abraço.

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