Domingo e solidão
É domingo, acordo cedo e vejo que o sol compareceu, mas a temperatura está bem amena para janeiro. Faço café, eu adoro acordar e encontrar o café pronto, mas nestes tempos bicudos não tenho mais essa mordomia.
O Bem-te-vi grita lá fora sem me ver, mas está sabendo que estou aqui, solitária como ele, com a diferença que ele tem asas...
Ligo a televisão e me envolvo no programa Grandes Empresas e Pequenos negócios. Gosto desse programa e me admiro da criatividade e obstinação que uma grande quantidade de pessoas possui. Criam um artigo, ou um negócio e vão em frente até que são reconhecidos como empresas de verdade, não importando o tamanho. Admiro essa autoconfiança de que desconheço em mim, sou por natureza uma pessoa desconfiada e os itens negativos na maioria das vezes superam os positivos e dai nem me aventuro a coisas tão distantes de mim.
Finalmente desliguei a televisão e abri o livro de Rubem Alves que estou lendo; Pimentas. Li boa parte dele na varanda pegando o sol da manhã, morno e acariciante quando uma ventania incômoda me tirou de lá. Ligo o computador e não vejo nada interessante. Como preencher um domingo? Seria uma boa sessão de jornal, penso eu.
Daqui a pouco irei até a casa da minha irmã Nádia e almoçaremos juntas perto da casa dela, mas sinceramente o cheiro daquele restaurante já me enjoa a distancia.
Que dia grande, o que fazer no restante do dia? Ontem já fui até os Ingleses, mas não me aventuro a andar a pé um quilometro e meio até a praia e tomar um banho de mar de 15 minutos, voltar tudo novamente debaixo de sol, porque praia tem de ser no sol, dai desisto.
Levei mais de seis anos para me acostumar à solidão e de repente depois de quase três anos acompanhada para o trivial diário me vejo novamente solitária, agora é acostumar novamente.
Eita vidinha complicada, essa...
É domingo, acordo cedo e vejo que o sol compareceu, mas a temperatura está bem amena para janeiro. Faço café, eu adoro acordar e encontrar o café pronto, mas nestes tempos bicudos não tenho mais essa mordomia.
O Bem-te-vi grita lá fora sem me ver, mas está sabendo que estou aqui, solitária como ele, com a diferença que ele tem asas...
Ligo a televisão e me envolvo no programa Grandes Empresas e Pequenos negócios. Gosto desse programa e me admiro da criatividade e obstinação que uma grande quantidade de pessoas possui. Criam um artigo, ou um negócio e vão em frente até que são reconhecidos como empresas de verdade, não importando o tamanho. Admiro essa autoconfiança de que desconheço em mim, sou por natureza uma pessoa desconfiada e os itens negativos na maioria das vezes superam os positivos e dai nem me aventuro a coisas tão distantes de mim.
Finalmente desliguei a televisão e abri o livro de Rubem Alves que estou lendo; Pimentas. Li boa parte dele na varanda pegando o sol da manhã, morno e acariciante quando uma ventania incômoda me tirou de lá. Ligo o computador e não vejo nada interessante. Como preencher um domingo? Seria uma boa sessão de jornal, penso eu.
Daqui a pouco irei até a casa da minha irmã Nádia e almoçaremos juntas perto da casa dela, mas sinceramente o cheiro daquele restaurante já me enjoa a distancia.
Que dia grande, o que fazer no restante do dia? Ontem já fui até os Ingleses, mas não me aventuro a andar a pé um quilometro e meio até a praia e tomar um banho de mar de 15 minutos, voltar tudo novamente debaixo de sol, porque praia tem de ser no sol, dai desisto.
Levei mais de seis anos para me acostumar à solidão e de repente depois de quase três anos acompanhada para o trivial diário me vejo novamente solitária, agora é acostumar novamente.
Eita vidinha complicada, essa...
Dá para pegar um ônibus e ir até a Barra da Lagoa ou mesmo a Lagoa da Conceição. Também dá para ir a Jurerê Internacional e descer na quase na areia. Se sair cedo de casa, tipo 8h30, não pega fila e o ônibus vai quase vazio (cansei de fazer isso, sempre dá certo). Se voltar antes do meio-dia, é a mesma coisa - retorno tranquilo e sentadinha.
ResponderExcluirQue tal uma caminhada na Beiramar?
Beijinhos ocupados!!
BOM DIA.
ResponderExcluirLUGARES DIFERENTES...
OS MESMOS HORÁRIOS...
O MESMO QUESTIONAMENTO.
FAZIA TEMPO,QUE O SOL
NÃO APARECIA,E NO ENTANDO
ESTOU AQUI,SENTADA NO COMPUTADOR
DEIXANDO A VIDA PASSAR.
ATÉ QUE ENCONTREI SUAS PALAVRAS
E RESOLVI VOLTAR AO SOLITÁRIO DOMINGO.
BOM DIA.UDI REIS
Oi, Clotilde. Pois é, às vezes o chato não é nem a "vidinha complicada" da qual você fala, mas a vidinha descomplicada demais...
ResponderExcluirDevo confessar que domingo tb não é meu dia favorito. E acho que qualquer segunda-feira serve pra me livrar dele!!! Um grande abraço.