Quem sou eu

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Campinas , São Paulo , Brazil
Tenho mais de setenta anos, mãe de quatro e avó de seis, bisavó de dois e uma saudade eterna. Leonina humor sarcástico e irreverente. Gosto de ler, escrever, pintar, costurar, fotografar, não necessariamente nessa ordem. Gosto de observar e ouvir pessoas, suas histórias de vida que para mim são sempre interessantes e ricas de ensinamentos e só aumentam o meu conhecimento com respeito a viver. Acho bom e interessante olhar a nossa volta. É sobre isso que gosto de escrever.Gosto de cinema, assistir seriados na TV, teatro, viajar,passear,viajar,passear... conhecer lugares e bater papo sem compromisso. Gosto de olhar o mundo com olhos curiosos de quem acabou de chegar e quer se inteirar do que está "rolando".O nome escolhido "Espírito de Escritora" não tem a pretensão de mostrar aqui "grandes escritos" tirados das entranhas da sabedoria mais profunda e filosófica de alguém "letrado" ou sábio. Simplesmente equivale a dizer "escrever com alegria","escrever com espirituosidade".Tudo o que escrevo já está escrito dentro de mim, do meu eu mais profundo, só boto para fora... sei lá... Este é um lugar de desabafo e de reflexões minhas."Os bons que me sigam". (sabedoria do Chapolim Colorado)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Lembrando

                                                                                Lembrando
Agora a pouco abri aquela mensagem que corre pela internet que fala sobre o verdadeiro valor das pessoas e daquilo que vale realmente para cada um de nós e é exemplificada por uma nota de cem reais, onde o que quer que aconteça com ela sempre será uma nota de cem reais, e bem no final a mensagem sugere que se lembre de cinco pessoas que realmente ficaram na nossa lembrança e eu me surpreendi, pois me veio uma pessoa que até hoje peço a Deus e aos anjos que o proteja onde estiver.
Há quarenta e um anos atrás, ainda morava em São Paulo, capital, quando meu filho Beto, com quarenta e cinco dias apenas de vida passava mal. Desfaleceu em meus braços pela manhã, o pai dele era mecânico de voo e por consequência estava trabalhando naquele dia, ou seja, eu uma menina de vinte e quatro anos, numa cidade enorme e longe de qualquer parente, me vi num sufoco inesquecível.
Com pouco dinheiro para pegar um taxi e levá-lo a um pronto socorro, me joguei pela rua a fora para tomar um ônibus, rezando para Deus e todos os santos que me ajudassem.
Parei num determinado lugar que nem era ponto de ônibus e observava que meu filho estava cada vez mais pálido e molezinho, isso me deu um desespero e comecei a engolir o choro e cada vez mais pedia ajuda dos céus quando pára ao meu lado um carro e um senhor lá de dentro me perguntou se eu estava precisando de alguma coisa e eu disse para ele que eu precisava levar meu neném a um hospital urgente, pois ele estava passando muito mal.
Pois este senhor prontamente me levou a um hospital mais próximo.
Agora não me perguntem como num transito como o de São Paulo, que todo mundo conhece, uma criatura enviada dos céus me faz uma caridade dessas, não sei.
Mas é impossível não me lembrar dessa pessoa com gratidão eterna nesses momentos.
 

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