terça-feira, 28 de abril de 2009

Um fim de semana inesquecível

Nesta sexta feira, dia 24 de abril de 2009, fui com um grupo de amigos para mais uma excursão em Uberaba, Araxá e Sacramento, lugares Mineiríssimos onde se agruparam naquela região espíritos reencarnados cheios de bondade "por natureza", só para a missão de servir e seguir os ensinamentos de Jesus: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo"; Fazendo de suas vidas um exemplo a ser seguido, dando os maiores e mais comoventes testemunhos de ternura e amor ao próximo.
São criaturas benignas, servidoras de coração, despojadas de vaidades e superficialidades, de diversas classes sociais, construindo obras de caridade "visíveis", situadas em vários endereços destas cidades, levantando paredes para abrigar doentes e amparar desvalidos, somente com doações vinda de todos os lugares.
São pessoas de almas belíssimas, como D. Aparecida do Hospital do Fogo Selvagem (veja foto acima), pessoa que todos conhecem pela garra de quem acredita "que temos que fazer alguma coisa" e ela faz até hoje. Já passaram mais de 3.700 craiaturas de todas as idades pelo seus cuidados, atendidas pelo seu carinho e espírito caridoso. Tem uma história de vida linda que vale a pena conhecer. Ésta sim, faz a diferença enquanto passa pela terra. A noite estivemos também no "Centro Espírita Aurélio Agostinho", assitindo uma sessão de psicografia com o médium Celso (não marquei o sobrenome) que comoveu a todos, confortando principalmente mães de filhos recém desencarnados de várias formas. Visitamos também o médium Carlos Bacelli do "Centro Espírita e Lar de Idosos Pedro e Paulo" em Uberaba, pessoa que segue os passos de Chico Xavier mantendo viva a esperaça de pessoas sofridas em busca de notícias de seus entes queridos que partiram deixando saudades, recebendo mensagens consoladoras psicografadas nas madrugadas de sábados. Mais tarde seguimos para Araxá, há poucos quilômetros dalí, onde visitamos o simpático (ex) pedreiro, Tadeu da "Casa do Caminho", a simpatia em pessoa, que está construindo um enorme hospital ao lado de um outro "pequeno" que administra com total dedicação, onde também mora numa casinha rústica "princípio de tudo" e recebe os visitantes dedicando total atenção e abraçando um a um, dividindo com a gente a sua satisfação de viver servindo.
Dá para sentir a alegria sincera naquele abraço. Depois fomos para Sacramento, terra Natal de Eurípedes Barsanulfo, um homem excepcional, médico, muito à frente do seu tempo, seculo XIX, com uma obstinação em servir idescritível, além de ser dotado de TODAS as formas de mediunidade pelo que vi na vídeobiografia e em depoimentos de descendentes da família.
O mais incrível é que os descendentes mantém há 105 anos (!!!) um "Evangelho No Lar", aberto ao público, DIARIAMENTE as 9 horas da manhã, sem faltar um dia siquer, nestes anos todos, num espaço que eles chamam carinhosamente de "casinha", uma pequena construção que mal pode abrigar a quantidade de caravanas que a visitam, numa pequena chácara na periferia da cidade onde Eurípedes Barsanulfo atendia pessoas e orava enquanto viveu. É emocionante conhecer e conviver, por algumas horas que seja, com pessoas assim; a gente se sente "um nada", mas também sente dentro de si um enorme sino tocando, avisando que precisamos também fazer alguma coisa, DEVEMOS E PODEMOS, com certeza!
Um dia chegarei lá...
Uma frase escrita na parede do "Centro Espirita Casa do Caminho":
A VIDA NÃO DÁ, NÃO EMPRESTA, NÃO SE COMOVE E NEM SE APIEDA.
TUDO O QUE ELA FAZ É RETRIBUIR O QUE LHE OFERECEMOS.
PORTANTO, DÊ O MELHOR DE SI.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Família é tudo de bom.

Campinas, após o segundo feriado de abril de 2009.
Gente, podem falar o que quiserem, mas eu acho família, tudo de bom. É claro que podem acontecer nas reuniões e convívios mais intimos, (quase sempre), uns entreveros, algumas atitudes ou palavras salgadas demais, que nos aborrecem no meu caso só momentaneamente, por poucas horas. Não guardo mágoas e nem rancor por temperamento, acho que não vale a pena, eu sofreria e a pessoa nem aí, mas se soubermos peneirar tudo que não serve, deixar aquele amor verdadeiro fluir, no caso mais especificamente de filhos (agora direcionados mais para os seus familiares (leia-se noras, genros e netos) que se agregam, formando a família também), e deixar vir à lembrança os doces momentos da espera e chegada deles, procurar olhar com olhos de amiga e não mais de mãe corretiva, que fala mais "que o homem da cobra", e com justa razão, pois são muitas informações que a criaturinha precisa absorver e assimilar para aplicar no dia a dia, num curto espaço de tempo, mais precisamente nos primeiros cruciais quinze anos de vida, e deixar transbordar a alegria que nos infla o coração.
Observar cada olhar, cada palavra ou gesto e ver que estão maduros crescidos e que são "do teu tamanho" físico muitas vezes, ou maiores, e muito maiores espiritualmente e intelectualmente, coisa que te orgulha até às entranhas. Nesta hora precisamos trocar o babador...♥♥♥♥ Eta coisa difícil fazer a abençoada criaturinha ao longo do seu crescimento entender que precisamos falar muito e o tempo todo e eles precisam ouvir, entender para aprender, para sofrer menos pela vida, e é aí que viramos "o dragão" já na primeira etapa da demanda, e para o resto da vida, carregamos a coroa de "Rainha Má" que vai permanecer até que eles mesmos fiquem "quase da nossa idade", pelo menos para não dar o "gostinho" de que concordamos em alguns pontos. Mas é assim mesmo, faz parte da auto confiança, contrariar e se auto afirmar numa opinião contrária a da mãe. Troca-se mais uma vez o babeiro.♥♥♥♥ Mas vale muito a pena, e esses momentos de reunião me derretem inteira, transbordo de felicidade e gostaria muito que o tempo parasse. E este final de semana foi dos deuses, consegui apreciar diante dos meus olhos meus quatro filhos reunidos e suas famílias, sorrindo e brincando uns com os outros, felizes e contentes por se reencontrarem. E ainda escolhem UM DIA para festejarem o dia das mães! Estes para mim são os meus "dias das mães" seja lá quando aconteçam, para quê olhar o calendário para ser feliz?
Eu não preciso, e cá entre nós, não gosto do "dia das mães". Deus nos fez sensíveis à sedução do amor filial e familiar pois sabia ELE que só assim "baixaríamos a guarda", com relação às mágoas e lembranças ruins do passado mais que passado, e nos libertaríamos (na maioria das pessoas) do ódio, raiva e vingança que trazemos de experiências de vidas passadas. Ah! A maternidade é uma corruptora, e Deus usa isso em toda a sua Magestade. A gente mata e morre por um filho, apesar de eles nem se darem conta disso, mas vale a pena, vale muiiiiiiito à pena.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Enquanto as violetas caem...

ha alguns anos atrás, com este singelo texto ganhei um certificado especial de participação, num concurso literário.
Enquanto as Violetas Caem...
Zelda, no momento com 16 anos, só pensava em ser escritora. Acordou com aquela obstinação que os jovens possuem, quando querem alguma coisa. E hoje essa coisa, era ser escritora. Amanhecia quase sempre com uma personalidade diferente, também uma característica da idade. Cada momento uma vida. Naquele dia ela apareceu para tomar o café da manhã, toda vestida para sair. Calça jeans, camisa, tênis, óculos (que detestava até ontem) e uma pasta na mão. Tudo bem discreto Tomou o suco, olhando para fora da janela, completamente “fora do ar”. Esse comportamento mutante e criativo, preocupava muito seus pais. Mas a psicóloga os tranqüilizava dizendo que a adolescência era uma fase, e que um dia ia passar. Só que desde os doze anos ela entrava e saia de uma fase para a outra, sempre com muita determinação. Para ter idéia, quando estivera apaixonada por futebol, acordava e dormia vestida com as cores do time e usava por baixo do uniforme escolar, um uniforme de jogador, Outra época dizia ser uma bailarina clássica famosa, vivia na ponta dos pés o tempo todo , até que deu uma torção no tornozelo, que a deixou com o pé imobilizado tempo suficiente para desistir do intento. Outra vez, “descendia” de uma tribo de ciganos e vestida a caráter, vivia examinando cartas adivinhatórias e lendo as mãos dos vizinhos do prédio onde moravam. Ninguém estranhava mais essas “novidades” de Zelda. Hoje ela acordou querendo ser escritora. Saiu à rua, querendo ser escritora. Foi à escola, querendo ser escritora. Era só nisso que pensava. Tinha mil idéias na cabeça. E naquela hora, durante a aula, não tirou os olhos do professor a sua frente.
“...todos os que escrevem, colocam no papel seus sentimentos bons e maus. Suas idéias mais profundas ou superficiais. Mas o mais importante é que o que se passa naquele momento dentro de si é a mais pura verdade...”
E com essa frase, o professor de Literatura terminou a aula, deixando Zelda flutuando encantada e mais do que nunca, desejosa de ser escritora famosa. Suspirou profundamente, lembrando-se do seu muito amado professor. Sim, era por isso que Zelda queria ser escritora, para que seu amado falasse dos livros escritos por ela com a mesma paixão que ele falava dos escritores durante as aulas. Tinha tanta paixão por ele que até doía. Bebia suas palavras e até chorava com a sinceridade dos seus dezesseis anos, quando as colegas riam do seu amor não correspondido. Naquele dia foi para casa em silêncio pensando na aula, no que ele dissera; “Todos os que escrevem colocam no papel seus sentimentos...” Chegou em casa, não falou com ninguém e não quis comer; foi para o quarto e começou a escrever e escrever sem parar, até que dormiu exausta. Pela manhã o sol a encontrou ainda vestida e estendida, atravessada na cama, rodeada de bolas de papel amassado. O semblante calmo e despreocupado, mostrava que tinha se apagado mais uma chama forte e luminosa como o sol pela manhã, mais uma paixão que iria fazer parte das experiências e lembranças daqueles que conseguem viver a cada momento, uma curta e sempre intensa, paixão de adolescente. Numa folha de papel ao lado dela, estava escrito:
Enquanto as violetas caem...
Enquanto as violetas caem sobre a relva fresca, após o vento arrancá-las da cesta que carregava nos braços, saí pisando com os pés molhados da água do regato que passava ao meu lado. O sol se põe lá longe... Como eu gostaria de ir com ele, para onde ele vai... O vento passeia por mim ligeiramente com a pressa de quem vai em busca da felicidade... Os pássaros em algazarra, dão o recital do fim de tarde. E lá vou eu, passo a passo a caminho do horizonte... O lugar que me cabe como moradia, como um estado de ser e de estar. Lá vou eu...as violetas rolam por algum tempo ao meu lado, carregadas pelo vento que me devolvem o seu perfume. E eu, sigo o meu caminho andando para o futuro...

domingo, 12 de abril de 2009

Ontem e hoje

Olhem o que o tempo faz com a gente. Minha neta Laura, agora com 12 anos, ficou impressionada ao ver esta foto que eu tirei no dia em que fiz 18 anos (dezoito anos!).

Ela acha que eu era "linda", e ela mesma me fez esta foto, comigo segurando a "bela e saudosa imagem" dos meus dezoto anos, assim lado a lado, para sentir bem o impacto do tempo, e eu tenho que concordar que o tempo detona realmente as melhores intenções de se manter jovem ou rejuvenecida ou coisa parecida. Tudo bem que a foto foi tirada de improviso, estou desarrumada, despenteada e sem um batonzinho, o que me "acende" um pouco mais, mas só um pouco, pois milagres não existem...

Mas não sou encanada com a idade, nem um pouco. Me orgulho da idade que eu tenho e nem esperava chegar a tanto, dai que o que vem e acontece é lucro...

O pior é ouvir de pessoas da minha idade, homens e mulheres, dizerem; "não me troco por duas de trinta, ou "eu me garanto mais que estes jovens de hoje". Aff, Vá,vá,vá...te catar...

E ainda há aqueles velhos que aparecem na televisão dizendo com a boca cheia que estão "na melhor idade", com certeza quem pensa assim, está é SENIL, isso sim.

Oh, pobres pessoas que não querem admitir a realidade...

Eu não me engano. Estou muito bem, mas estou com todos os achaques que a idade impõe, ora essa... Fazer o quê...é a vida.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Páscoa

Pôxa, já estamos em ABRIL e na PÁSCOA!!!! Tenho quase certeza que a Terra, este lindo planeta azul, exibido por natureza, o mais lindo do sistema, o único que carrega seres de formas e belezas múltiplas e ainda por cima faz seu giro "apenas" no terceiro lugar, por ser o melhor lugar, nem quente demais e nem frio, na aerovia de rotação ao redor do sol, o rei dourado e imponente, que nos propicia a multiplicação da nossa vegetação e porque não dizer de todos os seres. E como eu ia dizendo, de tão empolgada, a nossa Terra resolveu virar "flex" e acelerou um pouco mais, nos deixando meios abismados com a velocidade dos acontecimentos. Já não existe mais aquela rotina modorrenta, do saber como vai ser daqui a pouco, não; de um tempo para cá nunca se sabe nada, absolutamente nada do que vai acontecer. Eu nunca fui boa administradora do meu tempo, até porque a rotina me cansa e me irrita. Gosto de fazer coisas quando estou a fim e com vontade, dai consigo criar e fazer, do contrário, sob pressão, não sai nada que preste de nada que eu faça. Agora, sem mais nem menos, dou de cara com um coelho gigante à minha frente todo lambuzado de chocolate me avisando que a páscoa chegou. Sim, para onde se olhar só se vê verdadeiros túneis apertados, repletos de ovos de todos os tamanhos, pendurados como cachos de uvas em parreiras, embrulhados em papel brilhante e recheados com "surprêsas" anunciadas.
Nesta hora o comércio vende mais porque está mais fresquinho, e é bom comer chocolate nessa época de menos calor e nada como um bom frio para comer chocolate, daí... Mas é claro que a Páscoa não é só comer bacalhau, tomar vinho e comer chocolate, a Páscoa nos remete a pensar um pouco mais em Jesus e na sua última Páscoa, aquela em que Leonardo Da Vinci retratou maravilhosamente bem num quadro conhecido como a Última Ceia ou A Santa Ceia. A última reunião dEle e seus amigos mais de perto, poucas horas antes que a tragédia acontecesse, antes que os seus patrícios resolvessem esfolá-Lo até a morte como se pudessem assim exterminar o AMOR. O amor de Deus quanto mais fragmentado, mais se multiplica e mais forte fica, daí que a tragédia que aconteceu num lugarejo há mais de dois mil anos permanece viva até hoje e precisa sim, ser relembrada sempre; não a tregédia, mas a tragetória desse COMETA que foi Jesús, já que passou tão rápido, por apenas 33 anos, nos deixando sua LUZ inapagável, mas como todos os outros, os cometas físicos, Ele voltará a aparecer entre nós. Provavelmente não repetirá a experiência de estar entre nós num corpo de carne, recheado de rins, fígado e pulmões; mas como PRESENÇA no interior de cada um mais vivo do que nunca, aquela maravilhosa luz intensa e fustigante, que iluminará aqueles que o aguardam na escuridão ou na penumbra, mas principalmente, fará com que os cegos da alma se enxerguem profundamente e se arrependam de seus enganos.
Dai que os ovos (assim como as sementes), representam o renascimento, uma nova vida, uma "repaginação" dos valores intrínsecos. Renovemos então, não só a partir de meia noite deste sábado, chamado de Aleluia, ou no primeiro segundo de domingo, quando as escrituras contam que ele sumiu do túmulo e apareceu VIVO para as mulheres que o foram ungir de óleos e chorar sua morte como era de costume, mas todos os dias, todo o tempo e em todos os momentos, pois só assim continuaremos em velocidade "cruzeiro" para um futuro sempre melhor. Bom domingo, e muito ovos de chocolate com "surpresas".

domingo, 5 de abril de 2009

Interessante conhecer certas pessoas

Esta semana diversas coisas boas aconteceram ao meu redor e me fizeram muito feliz. Conheci uma pessoa que me surpreendeu com a coincidência de tantos pontos em comum. Ficamos mais de três horas conversando como se ja nos conhecêssemos de longa data e estávamos nos reencontrando e ansiosas colocávamos nosso papo em dia. Interessantíssimo. Na realidade esta pessoa pertence ao circulo de amigas do meu filho, que quis me conhecer pessoalmente por conta do meu livro "Perfume de Magnólia", que ela quis comprar diretamente das minhas mãos para me conhecer. Muito interessante como certas pessoas cruzam o nosso caminho por um instante ou para a vida que nos resta. Ésta parece ser para a vida que nos resta...

Feliz Páscoa

Estamos na semana da Páscoa. É bom refletir o que significa renascer, renovar, abrir um novo caminho, uma nova experiência, um novo recomeço, a reavaliação do que realmente importa para nós principalmente no sentido de desapego, de conceitos rançosos, velharia que só nos atrasa. Enfim a palavra de ordem é renovação. A natureza se renova a todo instante, daí ser sempre bonita e diferente, sem perder a personalidade própria. Boa Páscoa! Coelhinho da Páscoa, Que trazes pra mim? Um ovo, dois ovos três ovos assim... Um ovo, dois ovos , três ovos assim. Lala, lala, lalalalalalá..